cap. 2 - porque está tão obcecada por mim?

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A cada dia que se passava, eu ficava mais apaixonada por Serafina. E comecei meu plano para faze-la se apaixonar por mim. Eu já tinha seu endereço, números de telefone e praticamente informações de toda sua árvore genealógica. Estudei cada detalhe da vida dela e como ela passava seus dias. As vezes ia espiar pela janela de seu quarto e em todas as vezes ela estava enfiando algo na buceta, no cu ou ate mesmo na narina direta que era mais dilatada e permitia a passagem de dildos. Imprimi vários panfletos fazendo propaganda do meu cabaré e os pendurei em postes que ficavam no caminho que Serafina fazia todo dia, da casa pra escola, e ocasionalmente da casa pro hospital porque descobri que ela roubava fluídos corporais de idosos e tambem de aidéticos.
Uma noite, eu estava me tocando enquanto assistia pela janela, Serafina tentar enfiar uma camisinha no nariz e tirar pela boca. Ela me viu e veio até a porta perguntar quem eu era, eu fiquei perplexa, e saí correndo sem falar nada.
Alguns dias depois voltei a sua casa, e quando ela saiu, resolvi segui-la. Depois de alguns minutos andando, entrei em uma creche logo atrás dela, onde haviam várias crianças com síndrome de down. Sorrateiramente, ela pegou várias delas, dobrou e guardou na mochila, ficou observando mais uns segundos e voltou pra casa. A partir desse dia, observá-la pela janela de sua casa, virou rotina pra mim.
Virou rotina também eu tentar indiretamente leva-la ao meu cabaré, para que eu possa a seduzir. Quando via alguem entrar no meu estabelecimento e não era ela, me decepcionava muito, e então continuava rebolando tristemente nos velhos ricos que estavam pagando o programa. Até que um dia, vi alguém passando pela porta e não dei muita bola pois estava muito concentrada em enfiar o dedo no cu de um gay depravado, até que eu olhei com atenção e era Serafina que tinha entrado para ver o meu show que aconteceria dali alguns minutos. Dei um sorrisinho de lado, meu plano tinha dado certo. Coloquei minha melhor lingerie, alisei meu cabelo com uma torradeira, e fui em direção ao palco. Quando a vi sentada na primeira fileira, fiquei tão excitada que tive que ir correndo para o banheiro me aliviar. Quando estava quase acabando, ouço passos do lado de fora da cabine:
- Rafinha? Está aqui?
Era a voz dela, dentro do banheiro comigo. Não respondo nada, apenas espero ela me encontrar. Tomei um susto quando ela abriu a porta da caine em que eu estava e ficou parada me observando, sentada na privada com a mão na periquita.
- É isso que você quer? - disse Serafina, colocando seus dedos com tanta intensidade dentro de mim, que minha menstruação desceu, mesmo estando atrasada há 4 meses.
Depois do ocorrido, fui me apresentar no poledance, fiz um dos meus melhores shows, sempre mantendo contato visual com Serafina que depois me arrastou para um dos quartos e transamos tantas vezes que perdi a conta, foram tantas posições do kamasutra que hoje ainda duvido se sou uma pessoa ou um animal. E como planejado, Serafina se apaixonou por mim e começamos a nos encontrar frequentemente.
Me lembro plenamente de um date em que fomos ao restaurante mais refinado da cidade, eu estava vestindo um vestido justo vermelho, e ela, um uniforme da Ultragaz, a companhia de entrega de butijões de gás em que ela trabalhava.
Nesse dia fomos expulsas do restaurante, pois de acordo com as "regras", não permitem relações sexuais em cima da mesa do buffet.

A trajetória da meretriz Cleo (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora