cap. 3 - gravidez (in)desejada

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   - Amor? 
chamei minha namorada com a voz tremendo.
- Não fez meu almoço por que vagabunda? Quer que eu fique com fome o dia todo e tenha que comer 3 mulheres e um terço de um idoso?
Serafina responde sentada no sofá se masturbando assistindo a declaração oficial do presidente Bolsonaro
- Eu sei, e-eu esqueci de fazer. Me perdoa. Eu.. acho que to grávida.
- Enfia um garfo na buceta e aborta, não é tão dificil assim. Ou se tu quiser continuar com a gravidez por alguns meses pra quando a cria ja tiver grandinha, tu parir e a gente matar pra fazer um churrasco, pra mim tudo bem porque a carne ta bem cara hoje em dia.
Ela responde sem nem olhar pra mim, como ela pode dizer aquelas coisas? É o meu bebê. Eu quero ter e criar para ser a melhor mãe do mundo e ela não vai me impedir.
Bem, isso eu pensava até o outro dia quando acordei e vi sangue no lençol, Serafina havia arrancado meu útero com os próprios dentes.
   Eu corri desesperada atrás dela, e a encontrei colocando o feto em uma panela de água fervente:
- Oque você esta fazendo com meu bebê??
-  Estou cozinhando! Achou mesmo que eu ia perder a oportunidade?
Sai correndo porta afora pra tomar um ar fresco, enquanto todos os vizinhos passavam por mim apavorados com a cena. Eu, de camisola, com sangue em todo o corpo, sentada no banco da praça, de luto pela morte do meu bebê, enquanto olhava pras crianças brincar e me imaginava penetrando-as.
Quando anoitece e eu volto pra casa, Serafina se foi, e só deixou um bilhete na geladeira: "Bjs kk".
Aquela vaca achou que ia se livrar de mim assim tão fácil, pois pensou errado. Assim como fui louca o suficiente para a fazer se apaixonar por mim, seria mais louca ainda para a achar e me vingar da maneira mais cruel possível. Eu ainda tinha as informações do seu cartão de crédito e vi que houve uma compra de uma passagem para uma cidadezinha no interior do Uruguai. Ela não foi inteligente o suficiente para lembrar de apagar o seu histórico de comprar sabendo que eu iria atrás dela mas não a culpo, ela só nasceu com 1/3 do cérebro. Aquela vaca achou que ia se livrar de mim assim tão fácil, pois pensou errado. Assim como fui louca o suficiente para a fazer se apaixonar por mim, seria mais louca ainda para a achar e me vingar da maneira mais cruel possível. Eu ainda tinha as informações do seu cartão de crédito e vi que houve uma compra de uma passagem para uma cidadezinha no interior do Uruguai. Ela não foi inteligente o suficiente para lembrar de apagar o seu histórico de comprar sabendo que eu iria atrás dela mas não a culpo, ela só nasceu com 1/3 do cérebro. Mas eu precisava ser cuidadosa, antes de ir encontrá-la, fiz uma total transformação na aparência.
Mudei meu cabelo para o tom "diarreia explosiva", fiz cirurgias plásticas e fui até o local em que ela estava. Ao chegar na cidade, fui procurar por Serafina no cabaré mais famoso da cidade, foi lá onde acabei encontrando Pelife.

A trajetória da meretriz Cleo (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora