Capítulo Doze: Lírios Azuis

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Lírios azuis fazem uma homenagem à beleza e transmitem segurança.

Louis acordou e não pode evitar sorrir ao sentir os carinhos de Harry em seu cabelo, o alfa tinha um sorriso tranquilo no rosto e um olhar tão calmo quanto, parecia estar acordado a um tempo, os cachos molhados. — Bom dia namorado. — O ômega disse baixinho, sorrindo logo em seguida.

— Bom dia namorado. — O alfa se sentou nas próprias pernas, deixando visível para Louis um café da manha arrumado sob a cama. — Achei que pudesse acordar com fome. — Louis sorriu sentindo seu coração aquecido, aquele alfa parecia um sonho.

— Obrigada Alfa. — O ômega se sentou tomando um pouco mais de cuidado com sua barriga que havia começado a crescer um pouco mais. — Queria conversar sobre uma coisa... — Louis sentiu as bochechas esquentarem, uma vermelhidão crescer.

— Pode falar o que você quiser ômega. — O alfa segurou um morango entre os dedos e levou até a boca do menor. — Mas coma um pouco também. — Louis mordeu o morango e sorriu tímido para o alfa.

— É estranho eu- hm, querer ser chamado de mamãe? É como eu me sinto na verdade, mas não quero parecer um ômega ridículo. — Harry pegou uma das torradas com geleia e levou até a boca do ômega.

— Eu acho que você vai ser uma mamãe incrível. — Louis sorriu e mordeu a torrada, estava amando ser cuidado por Harry. — Não precisa sentir medo de ser julgado Lou, eu já tinha percebido que você as vezes acaba se referindo no feminino, mas ainda não tinha tocado no assunto para não te deixar desconfortável. — O alfa olhava Louis comendo animado depois de ouvir suas palavras.

— Sempre pensando em tudo alfa, tão bom pra mim. — Harry tinha os lábios um pouco sujos com geleia e o ômega não demorou muito para beija-lo, tirando o excesso de geleia com o beijo.

— Termine o café Lou, precisa alimentar bem o brotinho. — O alfa se levantou, deixando um beijo na cabeça de Louis. — Eu vou estar na cozinha trabalhando um pouco, não vou sair daqui hoje como te prometi. — O ômega assentiu feliz por saber que o alfa iria passar o dia ali ao seu lado, mantendo tudo seguro.

Assim que o alfa colocou o corpo para fora do quarto, três toques puderam ser escutados na porta da casinha do ômega. Louis chegou rápido até às costas grandes de Harry, segurando com força na camiseta que o alfa vestia, coração batendo rápido. — Harry, meu pai não disse que viria hoje. — O ômega reforçou o que Harry estava pensando, com certeza não era Mark, mas ainda sim poderia ser um de seus amigos.

— Você pode colocar um moletom ômega? Sim? — O alfa girou os calcanhares até estar de frente para Louis, usando as pontas dos dedos para subir o rosto do ômega e lhe dar um selinho demorado. — Se mantenha aquecido Lou, e eu irei atender a porta. — O ômega assentiu, voltando para dentro do quarto.

Harry não demorou até estar em frente a porta, sentindo o cheiro de alfa que não conhecia, estava na esperança de que não fosse Jake. Abriu a porta devagar até enxergar uma garota, cabelos castanhos e longos, muito parecida com Louis. — Bom dia, essa é a casa de Louis Tomlinson? — O alfa travou a respiração, sentindo o sangue gelar ao ouvir o nome do seu ômega.

— Você é? — Ele não queria ser rude, estava conseguindo ver a mão da alfa tremer em nervosismo.

— Félicité Tomlinson, por favor não bata a porta na minha cara... — Harry sentiu o cheiro de Louis ficando mais forte, olhando para dentro da casa por cima dos ombros, enxergando o ômega andando em sua direção. — Eu só quero saber como meu irmão- Boo. — Os olhos da alfa encheram de lágrimas, a mão trêmula na boca.

— Fizzy? — O ômega tinha as mãos sob a barriga de maneira protetora e Harry não deixou de perceber. — Eles- você não deveria estar aqui. — O cacheado puxou Louis para dentro de seu abraço, sentindo o corpo do ômega relaxar.

Kindness - ➳ l.s |▸ abo ➳ FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora