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Estavamos indo ouvir a musica pela 5° vez seguida, quando tive uma idéia.

— Porque a gente não vai naquele parque onde tem várias bicicletas? aí pegamos uma pra pedalar por aí...

— Hum...boaa!!

Seguimos pela praça e chegamos no parque.

— As bicicletas de dois lugares já estão em uso, nós só temos bicicletas normais – o vendedor nos explica.

— Aah... – fico triste.

— Sem problemas! – Mattia continuava radiante.

— Como assim? Não dá pra duas pessoas irem numa bicicleta só!

— Hurum... – ele não me dá ouvidos, paga o vendedor e já vai pegando uma bike — olha e aprende... – ele se senta.

— Agora é só você se sentar aqui, no quadro da bicicleta, meus pais sempre faziam isso na época de jovem deles *risos*

— Isso é sério??

— Claro, bora vem logo *risos*

Se ele me derrubar, puxo ele junto.

Me aproximo e me sento no bendito quadro, estávamos bem próximos um do outro.
Ele põe o queixo no meu ombro.

— Se você me derrubar eu....

— Eu caio junto não tem problema...*risos*

— Não!! Eu não quero que a gente caia! É sério!

— Tá *risos* confia no pai *risos*

— Nossa tô me sentindo muito mais segura depois dessa frase... – falo sarcástica.

Ele sorri, começamos a pedalar pelas ruas enquanto riamos e falávamos do povo que passava.

— Olha aquele doguinho que lindoo<33

— Ownn parece você! – Fala em tom de brincadeira.

— tá me chamando de cadela seu cachorro!?

— Ui *risos* nãooo só tô dizendo que você é bonita como o cachorro *risos*

— Mattia tu presta atenção na tua vida garoto! – belisco o braço dele.

— Ai doeu! Você vai derrubar a gente desse jeito*risos* – ele balança a bicicleta de propósito.

— aaaaaaa paraaa... não tem graça!

Andamos mais um pouco pela cidade, passando em rente a várias lojas e pontos turísticos da cidade que eu nem tinaa idéia que existiam. Por fim, paramos e devolvemos a bicicleta.

— obrigada! – agradeço ao moço das bicicletas, que retribui com um grande sorriso.

— Ei, eu achei um lugar legal por aqui – Mattia fala olhando pra parte do parque com árvores.

— Aonde?

— Vem... – ele pega minha mão me levando pra dentro da pequena floresta.

— Mattia?? – não faço ideia de onde ele tá me levando.

— Calma bebê...

— Pegou a mania da minha mãe de falar isso, foi "bebê"?

Ele acha graça.

Seguimos passando por várias árvores, quase tropecei em alguns galhos que ficavam no chão.

— Pronto! Chegamos!

—  Uau, até que não é tão ruim aqui... só o caminho que é meio difícil de andar *risos*

— É *risos* mas é só costume, vai senta aí – me mostra um balanço que estava enrolado na árvore.

— uhuu – sento-me —  então quer dizer que você vem sempre aqui?

— ehh mais ou menos, desde que descobri esse lugar, comecei a passar mais tempo aqui, pra pensar.

— desde quando? – pergunto, enquanto ele vem atrás de mim e empurra o balanço.

— hum... não sei, acho que depois que comecei a namorar a...bem você sabe...

Reviro os olhos sem querer...querendo.

— é...até que é um bom lugar pra pensar aqui... – fito o céu azul acima das árvores.

— sim, e a vista pro céu é incrível, principalmente a noite.

— quero ir mais alto, balança aí!

— tem certeza? *risos*

— Simm vai.

Ele empurra o balanço, sinto meus cabelos ao vento, como se pudesse voar, uma sensação incrívelmente boa.

— uhuu isso é muito boommm!! – falo do alto.

[...]

Ficou muito curto, srry 😔


//⭐ Jávotou??

ᵗʰᵉ ɴɪɢʜᴛ || 𝗠𝗮𝘁𝘁𝗶𝗮 𝗣𝗼𝗹𝗶𝗯𝗶𝗼Onde histórias criam vida. Descubra agora