cap. 35

9.9K 502 761
                                    

maratona 4/4

Sina

- Amor... - ouvi uma voz abafada - Sina, acorda princesa.

Abri os olhos devagar, Noah estava ali, me encarando com aquele sorriso maravilhoso no rosto. Então não tinha sido um sonho, nós realmente tínhamos feitos as pazes.

- Temos que nos arrumar - depositava um beijo na minha testa.

- Pra que mesmo? - murmurei.

- Temos que ir na pizzaria, lembra?

- Meu Deus - me sentei na cama - Falta pouco tempo? - já deviam ser umas seis e quarenta, Sabina tinha marcado às sete.

Urrea riu, o olhei sem entender.

- Que horas são? - perguntei.

- São sete e quarenta - arregalei os olhos, estávamos quarenta minutos atrasados.

- Eles vão nos matar - me levantei pegando meu celular - Porra, tem três chamadas perdidas da Sofya, duas do Tyler, duas do Josh, e... 17 da Sabina.

- No meu tem três do Josh, duas do Pepe, três da Heyoon, e 22 da Sabina.

- Eles vão nos matar - Noah riu se levantando da cama e me dando um selinho.

- Então é melhor nos apressarmos - me puxou pro banheiro.

[...]

- Sina, vamos logo - Noah pedia pela milésima vez.

- Calma, tô terminando de passar o rímel.

- Onde você arrumou um rímel? - perguntou entrando no banheiro.

- Sua mãe me emprestou - fechei o mesmo o colocando em cima da pia do banheiro - Vamos? - me virei pra ele.

- Vamos - beijou meus lábios enquanto saímos do banheiro, e logo depois, do quarto.

- Mãe, estamos saíndo, tá? - Noah avisou assim que chegamos na sala, onde Wendy lia uma revista.

- Sabina já ligou umas mil vezes pra cá - ela ria - Eu tentei avisar vocês, mas a porta estava trancada - não pude ver, mas com certeza eu estava um pimentão.

- Certo - Jacob riu me vendo corar - Estamos indo - foi até a mãe, beijando a testa da mesma.

- Até mais, Wendy - a abraçei.

- Até mais, querida - sorriu - E por favor, nunca mais suma desse jeito - ri.

- Pode deixar.

Saímos de lá seguindo até a garagem. Noah abriu a porta pra mim, e eu entrei, logo colocando o cinto de segurança.

- Você é a única menina que eu já levei pra casa que minha mãe gostou - ele dizia enquanto arrancava o carro.

- Fazer o que - dei de ombros rindo - Não é fácil ser amada por todos.

- Eu sou o que mais te amo - sorri pra ele que me olhou por alguns segundos e logo voltou sua atenção pra estrada.

- Quando vai ser a última fase do campeonato? - perguntei enquanto olhava pela janela.

- Sábado que vem - respondeu - Você vai né?

- Não sei - dei de ombros.

- Ótimo! O jogo vai começar às 15:00 - o encarei.

- Eu disse que não sei se vou - ele riu.

- Você vai - cruzei os braços - Nem que eu tenha que te sequestrar - gargalhei.

your money || noart Onde histórias criam vida. Descubra agora