Meu Sol, Minha Lua.

Ponto de Vista

P.O.V Rafael:

Eu não sei o que deu em mim. Na verdade eu nunca soube o que dava em mim. Eu sempre fui um menino "aéreo", nunca liguei muito para as coisas, menos quando se tratava de Daphne. 
Acho que pra ela não foi meio assim, mas pra mim foi amor a primeira vista, mas não é nada desses negócios "iti iti clichê" não, eu odeio clichê. Sei lá, perda de tempo, tanto filme legal e as pessoas perdem tempo venerando Barraca do Beijo gente? Por favor.
Mas voltando ao assunto, quando eu conheci Daphne, foi diferente. Eu a conheci no sexto ano, logo no primeiro dia de aula. De início achei estranho, não era tão comum entrar alguém novo na nossa sala.
Em anos anteriores, eu já tinha "namorado" algumas meninas, e em todos os "relacionamentos" que eu tive, eu era sempre a pessoa que ia atrás, que se oferecia pra fazer tudo por elas, para fazer elas felizes. Mas em todos os "relacionamentos" -  e eu digo entre aspas porque não foi por muito tempo - eu era sempre jogado pra trás, a menina terminava comigo sem mais nem menos.
E eu fiquei com um certo "trauma " por conta desses acontecimentos passados, e Daphne acabou sendo a primeira menina que eu me apaixonei logo depois disso.
E eu tenho um jeito digamos engraçado de demonstrar meu amor, que é enchendo a paciência da menina. (Ótimo jeito de demonstrar, hein Rafael!) E desde o primeiro dia de aula, na hora da capela, eu fiquei enchendo a paciência dela. Mas você deve estar se perguntando: Rafael, mas você se apaixonou real por ela? Mas você nunca nem tinha visto ela na vida?
e a resposta é: Sim. Justamente pelo fato de eu nunca ter visto ela, é que isso aconteceu. Se fosse alguém que eu já conhecesse, nem teria por que eu me apaixonar.
As meninas geralmente são padrão, em relação a personalidade. Todas elas são meio frescas, metidas e tem medo de qualquer coisa q possa machucá la fisicamente. Daphne é o oposto disso.
Ela pode parecer metida, ou fresca, mas com certeza não é. Se tem uma coisa que ela abomina, é menina que é fresca, que grita por qualquer coisa.
Gritos, ah os gritos... Ela sempre foi líder em tudo, desde líder de sala, como líder de um grupo de trabalho. E com isso, usava muito da sua voz. Nem sei como ela não perdia a voz de tanto gritar com os meninos daquela sala, que - ao contrário das outras meninas, pra variar - não tinha medo deles. Ao contrário, eles tinham medo dela.
Ela. Sempre Ela. Em tudo. Seja um óculos dourado e redondo que eu vi em uma pessoa aleatória na rua, ou uma menina de cabelo black azul, tudo me lembra Ela. Sempre lembrou. Sempre vai lembrar.

-----------------Nota da Autora ----------------

Depois de meses eu voltei aqui, e agora é pra valer, me perdoem o sumiço, aconteceu muita coisa que me desmotivou a escrever, mas agora tô de volta, não na mesma freqüência, mas tô aqui <3
beijos, é isso