[fanfic finalizada]
S/n acaba encontrando uma porta secreta em sua casa, a qual viveu por toda sua vida. E pelo o que ela se lembrava, essa porta nunca esteve ali. Ela só não esperava que ao atravessar a pequena passagem e caminhar pelo pequeno espa...
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Eu consigo ver que você está com medo de suas emoções.
Eu consigo ver que está esperando que não esteja sem esperanças.
Então, porque você não pode me mostrar isso?
Porque você não pode me mostrar isso?
Eu posso ver que você está procurando por distrações.
Eu posso ver que você está cansado de atuar.
Então, porque você não pode me mostrar isso?
- In the Dark (Camila Cabello)
Kim SeokJin Pov's
Observei a garota ir embora.
Estava bêbado e tudo ao meu redor estava girando. Ótimo, já não bastasse a discussão desnecessária que eu acabei de ter com S/n, agora terei de tomar remédio para ressaca.
Eu não sabia o que fazer, então apenas continuei bebendo como se nada tivesse acontecido. O que mais eu poderia fazer?
Eu mal a conhecia, eu a conhecia a pelo menos três dias. Não faria sentido eu me sentir mal por discutir com alguém que eu mal conhecia.
Ela não era importante para mim.
Mas porque meu peito doia?
Eu mal a conhecia. Soube da sua existência a pelo menos três dias, e foi de um jeito muito inusitado, dramático, confuso e desesperador.
Mas porque eu me sentia mal?
Não fazia sentido. Não tinha expicações.
Na verdade nada do que está acontecendo havia explicações. A ciência não conseguiria explicar o que está acontecendo, e tenho certeza que Deus muito menos.
Pessoas destinadas não existiam. Destino não existe.
Mas por que drogas tudo isto está acontecendo?!
Suspirei e afastei com certa brutalidade a garrafa de soju, agoniado pelo incomodo que havia em meu peito.
- O que vai fazer? - Jimin perguntou, quando me alevantei e comecei a caminhar até aquele bendito quarto.
- Ir atrás dela - foi a única coisa que eu disse ante de sair do campo de visão dos meninos.
Eu não sabia por que estava fazendo isso, eu poderia muito bem parar, dar meia volta e continuar a beber e brincar com meus amigos como se nada tivesse conhecido. Ou melhor, como se S/n não existisse.
Mas eu não conseguia. Eu sentia como se eu estivesse sendo puxado, como um imã estivesse me atraindo para ela.
O mais estranho de tudo, era que, eu não estava resistindo nem um pouco, e muito menos lutando contra esse imã.
Suspirei aliviado quando entrei no quarto de hospedes e ver que a porta pequena, ainda estava ali e não havia sumido junto com S/n.
Eu sabia que estava fora de mim, e que provavelmente quando tudo isso acabasse eu precisaria me internar num manicômio. Mas eu sabia que precisava ir atrás da garota, e talvez só aquela sensação incomoda no peito sumiria.
Abri a pequena porta e me abaixei, andando pelo pequeno túnel e saindo logo em seguida. Apesar de já ser de dia, a casa ainda estava meio escura. Estava tudo silencioso, sem sinal de S/n. Era como, se ela não tivesse voltado para cá após a discussão. Não havia sequer um resquício de S/n.
Onde será que ela está?
- S/n?
Sabia que a garota não me entenderia mais, mas isso era o de menos. Tinha problemas maiores com o que se preocupar. Um deles era, de fato, achar S/n.
- S/n, onde você está? - aumentei o meu tom de voz, na esperança de que ela apenas não estivesse ouvido.
Mas não obtive quaisquer resposta vinda da garota. Comecei a procurar pelos cômodos da casa, que não eram muitos. Mas não havia sequer sinal dela.
Grunhi quando a dor em meu peito começou a aumentar, coloquei minha mão direita no peito e apertei, no intuito de que eu conseguisse diminuir um pouco a dor agonizante e incomoda. Sem sucesso.
Não sabia onde S/n estava, e o incomodo em meu peito só aumentava. S/n, onde quer que você esteja, eu espero que eu não seja o único sentindo essa dor incomoda, e que você possa me sentir, e sentir o quão preocupado estou com você agora.
Onde você se meteu garota?
- SeokJin? - ouvi meu nome ser pronunciado de uma forma meio esquisita, e ergo minha cabeça, vendo S/n parada a minha frente confusa. - O que faz aqui? Por que está aqui?
Faço uma careta por não entender o que a garota havia dito, e por um milésimo de segundos apenas fico a encarando. E então, a abraço. Com toda a força e vontade que eu tinha.
- Jin?
- Sim?
- O que foi? - suspirei aliviado quando comecei a entender o que a garota dizia.
-Eu... eu vim me desculpar - me afastei. - Eu não queria brigar, e ter dito aquelas coisas para você. Entendo que você se sente deslocada do nosso grupo, e juro que não é a nossa intenção te fazer se sentir assim. Nós também estamos tentando entender e não deixar que tudo que está acontecendo nos afete.
- Tudo bem, desculpo você. Acho que nossa discussão acabou acontecendo por que estávamos estressados e de cabeça quente - a garota desviou os olhos e eu sorri quando vi que suas bochechas estavam mais vermelhas que o normal.
- Vem, vamos - segurei sua mão e caminhei até a porta pequena, mas parei quando senti que a garota estava um pouco incerta se iria ou não. - O que foi?
- Eu... por que vamos voltar?
- Não quer voltar?
- Não é que... você e os meninos deveriam descansar - disse num muxoxo a qual a fez ficar uma graça.
- Você disse que viraríamos a noite bebendo, e é isto que iremos fazer. Afinal, você não dormiu, por nossa causa. Agora é nossa vez de não dormir também.
- Não é necessário.
- Não se preocupe, os meninos não estão fazendo isso por má vontade, e nem eu. Estamos todos nos divertindo, e quero que você vá para que se divirta conosco.
- Tem certeza? - a insegurança dela me preocupou.
Onde estava a garota durona e forte a qual me impressionou nesses três dias todos? Espera... o quê?
