• Capítulo 2 •

57 11 63
                                    

— Quanto drama, Elizabeth

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Quanto drama, Elizabeth. Nos vimos semana passada. — Kim diz, mas mesmo assim me dá um abraço apertado. Só ela consegue ser grossa e fofa ao mesmo tempo.

— Eli! — Kira praticamente pula em mim e damos um abraço apertado. Logo seu perfume doce já está por todo ambiente, mesmo em um local aberto. Quero só ver quando estivermos no ônibus.

— Eu estou tão animada para tudo! — Seguro uma de cada lado do meu corpo e começamos a andar em direção ao ponto de ônibus. — Finalmente vou andar no famoso ônibus vermelho de dois andares.

— Você vai adorar tudo, amiga. Vamos te levar em alguns pubs já. — Kim diz, fazendo uma cara maliciosa e eu dou uma risada. Elas sabem da minha meta de tentar esquecer Noah e, se depender principalmente de Kimberly, vou esquecer tudo rapidinho.

O ônibus não demora a chegar e elas me explicam como funciona tudo, quais ônibus posso pegar, quais são mais rápidos e quais dão mais voltas, os preços e outros detalhes para conseguir chegar todos os dias na faculdade. Como moramos perto, sempre iremos juntas, mas imprevistos acontecem e eu preciso saber me virar sozinha.

O percurso até a faculdade é bem tranquilo e rápido, uma vez que os alojamentos não são tão distantes assim. Descemos em um ponto na frente da entrada. A faculdade é muito linda e grande. É uma das mais antigas de Londres e seu exterior diz isso. A arquitetura meio antiga meio moderna é simplesmente linda e imponente.

Quando entramos, fico encantada com a beleza da faculdade. Não sei se ela é tão linda assim mesmo ou se eu só estou extasiada por finalmente estar realizando meu sonho. Bom, pelo menos realizando boa parte dele. As meninas estão tão animadas quanto eu quando me veem olhando para tudo e sorrindo feito uma boba. Daqui a pouco a Kim faz alguma piada sobre.

— Podemos levar você clandestinamente para ver os andares das salas. Fizemos isso há uns dias quando pegamos as carteirinhas e a Kira quase morreu de vergonha.

— É claro que quase morri de vergonha. Você ficou correndo comigo pelos corredores. — Kira protesta em sua defesa e eu dou risada enquanto imagino a cena de Kim rindo e puxando a Kira, com o rosto vermelho apesar de sua pele morena, pelos corredores do prédio vazio.

— Beth. — Kim me chama. Eu odeio esse apelido, ela sabe e se diverte ao usar sempre. Reviro os olhos e olho para ela, que sorri. — Como o campus é muito grande e vamos ter que passar por vários prédios, te mostrar algumas salas não vai fazer mal a ninguém.

— Certo, vou pegar minha carteira ali na recepção e vamos clandestinar por aí.

Kira revira os olhos, claramente não gostando da nossa ideia, mas quando eu e Kim nos entreolhamos e olhamos para ela novamente, ela cede rindo junto com a gente. Nossa conexão sempre foi ótima e sempre nos divertimos muito mesmo com pouco. Essas garotas mudaram minha vida para melhor e eu não consigo me imaginar sem elas. Vou até o grande balcão redondo da recepção, que fica no meio do hall de entrada e espero o atendente achar meu cartão de identificação. Agradeço assim que ele me entrega e volto para junto das meninas.

Para sempre amigosOnde histórias criam vida. Descubra agora