nesse poema eu sou o vilão

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quantas promessas já fiz,
quantos sonhos criei
não em mim,
mas noutro.
quantas perguntas
surgiram?
prometi arrumar
fazer o melhor
construir um império

idealizei demais o amor.

e foi errado
exponencialmente
destrutivo.
nessa arena
roubei sua espada
te deixei nu(a)
eu criei o inferno
e quando fui,
roubei suas poesias.

idealizei demais o amor.

pensamentos ruins

morte?

viver?

morte?

viver?

eu?

você?

como eu, frágil,
sem amor
sem calor
sem sentido
sem trilha
odiando a mim
como eu
poderia te sentir?

idealizei demais o amor

mas corri
pensei que de repente
poderia ser
um amante da vida
um amante do amor,
um alguém
um bom 'alguém'
mas olha só:

mas ainda assim tentei
e por isso roubei seu brilho.













- nesse poema eu sou o vilão.

Meu amável e necessário sofrimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora