Lembra daquele jeito
Um tanto quanto irresponsável
Idiota e insensível?
Era o que tinha...Mas como um nada,
Eu me pintei de transparente.
Ou foste tu que cegastes
Ambos os olhos?E tanto ouvi,
Tanto engoli
Mas ainda estava lá,
Tudo guardado pra mim.Eu nunca pedi por isso!
Nunca pedi a dor,
A fumaça,
Todo esse sangue e choro.Foi o jeito que encontrei,
De me enxergar
De me ver dentro daquilo,
Ou de fugir da dor.Era tudo dentro de mim.
Mas o que importava para você
Era todo o externo
O que era "mal olhado"Era o que me matava de verdade,
Era toda essa merda,
Era a raiz de todas as ações
Isso levou minha alma.Mas tu só riste
brincaste com a dor..
Como pôde?
Eu te amei muito.E ele apenas cegou-se
Julgou os atos
Do garoto suicida
Que gritava por ajuda.Ela não ofereceu nada
Disse ser companheira
E virou-se de costa
Quando mais precisava.Mas tá tudo bem...
No fim, sumo
E tudo fica bem
É..._tudo fica bem, mas pra quem?
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Meu amável e necessário sofrimento
Poesíalivro de poemas desinteressantes sobre minhas decepções e, talvez, bons momentos.