Domênico povs
Ser o que sou as vezes não é muito interessante, já sofri muito por agir como um bebê, mas... Não sou culpado por ser assim, certo?
Para que ninguém mais pudesse me machucar tive que virar um homem aos olhos de quem me vê, mas era dentro de meu pequeno e velho apartamento que podia agir sendo um bebê.
Havia sido demitido do meu último emprego por ter recusado namorar com a filha da minha ex patroa, mas por que devia namorar alguém que não gosto? Enfim... precisava de um emprego e um colega de classe mencionou sobre uma empresa estar contratando funcionários e quando fiz a primeira entrevista tinha ocorrido tudo de maneira certa.
Mas quando fui encaminhado para ser entrevistado pela dona de todo o local fiquei muito, mas muito nervoso mesmo.
Só que sabe quando você vê uma pessoa na rua e sente seu coração acelerar mesmo tendo certeza que nunca a veria novamente? Quando vi uma moça ruiva com os lábios pintados de um batom vermelho sangue e olhos incrivelmente claros, fôra isso que senti, passei dias pensando nela e quando entrei em uma grande sala e avistei a moça do parque poderia jurar que iria desmaiar.
Ela se mostrou bem paciente e parecia ser amorosa, conforme os dias foram passando fomos ficando próximos e ela sempre me fazia sorrir com seu jeito.
Mas o dia em que a moça gritou comigo foi ruim, ninguém era de gritar comigo e quando ela me empurrou acabei caindo e não aguentei caindo no choro, pensei que Antonella foi brigar comigo, mas ela cuidou de mim, ela não se importou por eu ser quem sou e fiquei feliz com isso.
Tinha dormido em sua casa e ao acordar notei estar sozinho, ela deixou um bilhete me avisando para onde tinha ido e ao lado da cama tinha um lanche, comi e me levantei indo andar em sua casa.
Não sou do tipo curioso quando se trata de assuntos alheios, por isso sempre passava reto pelo corredor da casa e desci as escadas encontrando uma grande sala que até ontem não havia reparado.
Estava me sentindo feliz, ela estava cuidando de mim e quando ela me mostrou o que havia comprado só para mim não pude deixar de sorrir.
Mas ao mamar novamente com sua permissão, quis saber como seria o gosto de leite em minha boca. Preferi me calar, ela já estava cuidando de mim, não queria incomodar a ela com minhas bobagens.
— O que tanto pensa bebê? – olho pra ela e nego com a cabeça.
— Posso mimi um pouquinho? – pergunto com a voz abafada e ela sorri assentindo.
— Pode querido, daqui a pouco lhe chamo. – assinto e fecho os olhos suspirando me sentindo sonolento.
Não sei quanto tempo levou, mas aos poucos fui adormecendo sentindo suas carícias.
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My Sweet Boy
FanfictionComo pode um simples garoto dominar o coração de uma grande mulher? Antonella se via em uma luta diária para tentar seguir em frente com sua vida, quando o destino resolve brincar com sua cara e lhe dá como presente um doce garoto. " - Não pr...