Mary's theory

Happiness

Não é incrível como a vida é? Nós nascemos, como se fossemos uma folha de papel em branco, ao passo que crescemos somos muito semelhantes à evolução das especies, no útero somos muito parecidos com os répteis no ovo (no começo da gestação), quando nascemos começamos nos rastejando igual os anfíbios saindo da água, depois começamos a andar de quatro, igual os quadrúpedes evoluindo, e então começamos a andar sobre as duas pernas e com a coluna ereta (primatas), porém nos tornando bem diferente dos outros animais em questões anatômicas e genéticas.
Então quando crianças, tudo é novo, é um mundo totalmente desconhecido no qual você precisará desvendar, e conforme você cresce, mais experiências novas você adquire, que nos transformam num banco de dados (estes os responsáveis pela sua formação como ser humano, incluindo sua personalidade, caráter, princípios, etc).
Mas até então, mesmo que fiquemos tristes em algumas vezes na infância, crescemos com a ilusão do mundo ser perfeito (tão inocentes). A partir daí, começam a se aflorar as características de um ser individual, e nossa família e ambiente de desenvolvimento são 50% responsáveis por elas, os outros 50% são suas escolhas. Então conforme crescemos vamos vivenciando coisas boas e ruins, e conforme vai se passando o tempo, vemos que o mundo não é tão belo quanto pensávamos, e isso de certa forma nos frustra e acabamos criando aquele senso de questionar a vida, não?
Com essas frustrações, começamos a questionar se a felicidade realmente existe, criamos a dúvida de que se ela é eterna, será que um dia à alcançaremos? Felizmente o que tenho pras lhe dizer é que (no meu mundo), a felicidade não é eterna, ela é necessária para corrermos atrás das coisas, para ganharmos motivação de viver, se ela fosse eterna, ela deixaria de ser felicidade e seria apenas mais um sentimento comum. A felicidade é apenas questão de ser, ela está nos olhos de quem quer vê-la.
As coisas parecem rotineiras, porque em algum momento para alguém começou a perder a graça, e isso foi se espalhando de família em família, de um país ao outro, e se tornou global. Quando digo que a felicidade é questão de ser, é literal, é tudo questão de escolha, e para sentirmos e vivenciarmos isso, nossa gratidão deve estar em dia, pois quando agradecemos ao que acreditamos que nos faz existir, recebemos de volta a graça em nossa visão, começamos a ver as pequenas coisas como enormes, e nos sentimos realmente merecedores de estarmos vivos, nos dá propósito de continuar todos os dias. Pode parecer impossível pensar assim a todo momento, então uma utilidade pública para vocês agora : "Nossa evolução se baseia em equilíbrio, se firme no que você sente ser a sua verdade divina (seja ela materialista, espirituosa, etc), viva com o seu propósito, pegue das pessoas os bons exemplos, os exemplos ruins filtre para que você não os cometa, mas também não julgue o próximo, pois ele está no processo de crescimento dele, tendo em mente que somos energia e corpo, não viva apenas para um ou para outro, encontre os equilíbrios da vida, afinal talvez o sentido da vida seja esse, tornar tudo equilíbrio, pensar no próximo da mesma forma que você pensa em você, não viver de extremos, alcançar o equilíbrio pleno e com o seu exemplo ajudar as pessoas a encontrar seus equilíbrios também". (By: minha cabeça).
Devemos entender que o equilíbrio existe em tudo, afinal tudo tem duas ou mais polaridades (bem e mal, fêmea e macho, dia e noite, água e fogo, calor e frio...). Temos que viver sabendo que somos indivíduos coletivos (isso faz sentido?), fazemos parte dos dois lados, assim como as células do nosso corpo, que apesar de serem individuais, sempre atuam juntas, e quando uma começa a agir diferente do equilíbrio, ela vai afetando as que estão em volta, gerando um efeito em cadeia. A mesma coisa acontece em nossa vida, temos que pensar que apesar de estarmos aqui na Terra para evoluir, devemos lembrar que somos muito mais do que apenas matéria (se você não acreditar nisso, tudo bem, mas estou expondo como eu vejo a vida, crie você sua própria verdade, não precisa se basear na minha). Somos uma energia que funciona como um pen drive, carregando todas as informações de nossa existência, afinal, (no meu mundo) a vida é infinita, e a morte é apenas uma fase que passamos para nos libertar e recomeçarmos infinitamente até não precisar mais sentir dor ao retornar. Algumas pessoas acham esse pensamento torturante, nós sermos infinitos, a vida que levamos já é tão difícil, imagina viver assim para sempre kkkkkkkk. Calma! não é bem assim. Eu creio que a evolução é necessária,mas se insistirmos na ignorância, continuaremos o ciclo de vida sem sentido, mas quando passamos a enxergar além do que os sentidos podem mostrar, quando ouvimos nosso eu interior, conseguiremos alcançar uma infinidade sem dor, mas para isso precisamos viver em equilíbrio primeiro com nós mesmos, depois com as pessoas próximas e por fim na coletividade, para enfim, vivermos em harmônia, como uma célula (que apesar de viver coletivamente, necessita de sua individualidade exercendo certa função, não somos diferentes disso, precisamos encontrar nossa função na vida) devemos lembrar que não somos exclusivos e nem insignificantes, todos somos necessários.
Eu espero que todos consigam encontrar seus verdadeiros "eus", e que sintam paz, afinal, quando se está em paz, não  existirá inferno (metaforicamente o inferno é criado pelas nossas próprias mentes, que não saem do ciclo de vida de dor e sem sentido), mas se você escolher o caminho da dor, você apenas vai demorar um pouco mais para se sentir livre dessa vida dolorosa. Então sejam abertos, não estabeleçam verdades absolutas, até porquê ninguém pode realmente provar o que é verdade ou não, então sinta no seu coração a sua verdade, porém esteja aberto a mudar ela, pois a vida nos surpreende de formas magníficas e misteriosas.