A Rude e Dolorosa Morte

55 4 4
                                    

     Após atravessar Thrane e percorrer estradas de cascalho, Vladh Falone entrou nos portões de um vilarejo nas Planícies de Talenta.
     Amarrou seu cavalo no estábulo, e caminhou até uma multidão que aglomeravam 
     — Licença, o que está havendo? — perguntou o ruivo, diante de um halfling.
     — Uh? Nada! Cuide de sua vida, forasteiro! — gritou o halfling, espantando a multidão.
     Todos deixam o meio-vampiro confuso, sedento por uma resposta.
    No outro lado do vilarejo há alguma loja? Pelo que planejo, ganharia algo, pensou, ainda no indago.

    No outro lado do vilarejo há alguma loja? Pelo que planejo, ganharia algo, pensou, ainda no indago

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

     O estabelecimento estava cheio. Quando pisou frente a porta, o rangido da madeira chamou a atenção. 
     Todos encaram o ruivo, pertinaz, mas foram rápidos em retomar à suas bebidas.

     Vladh caminha até o balcão, resguardando com o chicote na ponta dos dedos.
     — Boa...
     O balconista interrompe.
     — Rum? — perguntou ao pegar uma caneca, que possui uma forma oval.
     — Ahn, água — ele olhou o contorno quando o balconista se distanciou, pensava de como irá obter alguma resposta sobre a multidão mais cedo.
      Ele voltou, trazendo consigo um balde d'água.
     — Mergulhe a caneca e beba — ensinou como se o ruivo fosse um mesquinho que nunca bebeu em um bar. — são cinco prata.
     — Cinco peças de prata?
     — Sim.
     — Huh — vasculhou sua algibeira, tentando ser pão-duro. Encontrou somente 10 moedas de ouro. — Ahn...
     O anão pegou duas moedas, sem a permissão do cliente.
     — Mas...
     — Está pago — limpou o balcão com um pano, e foi de novo aos fundos.
     Vladh estava sem tempo, pôs três moedas sob o balcão, o anão voltou assobiando.
     — O que aspira?
     — Desejo saber se houve algo estranho ultimamente... — bebeu um pouco da água, mas não tirando o olhar sob o balconista.
     — Se a procura for de sua esposa, que por ventura deve estar lhe traindo... Então veio ao lugar errado.
      O ruivo riu um pouco, Quem me dera ter uma esposa, pensou.
     — Não é nada disso. Digo em algo incomum. Sobrenatural.
     — Huh... Caçador de pestes — sorriu por compreender o papel do cliente na vila.
     — Da ruindade. Sou um caçador da ruindade — corrigiu. — Esvazio do nosso solo seres desumanos.
     — Certo, certo... Pois bem, soube que nas colinas, nas ruínas de Krezent, há uma fera a solta. Fez cinco vítimas.
     — Hum. Diga-me mais...
     Ele especificou o caminho para Vladh, que sem hesitar, galopou direto à Krezent.

     Ele especificou o caminho para Vladh, que sem hesitar, galopou direto à Krezent

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Contos Diversos Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora