Capítulo 38

1.4K 117 131
                                    

Holaaa, voltei! Primeiramente quero pedir perdão pela demora, mas o bloqueio criativo veio de uma hora pra outra...

Segundamente, um aviso: quem estiver interessadx em entrar no grupo da fic, coloca o número aqui ou manda no chat, please. Algumas leitoras acabam deixando nos capítulos anteriores, e muitas vezes acabo não vendo.

Bom, vamos ao que interessa.

_________________________________________

Pov Helena

~ Lena, bora pra piscina, levanta! - Fátima gritava e paralisou quando entrou no quarto, avistando eu e sua mãe nuas.

Porra.

~ Q...que merda é essa? ~ perguntou.

Olhei para o lado na intenção de buscar ajuda da mulher mais velha, mas só o que encontrei foram seus olhos assustados em direção à menina.

- Calma, não é nada disso que você está pensando. - falei enquanto me cobria com o fino lençol.

~ E o que mais poderia ser além do que estou vendo? Vocês estão de sacanagem? Mas que porra! ~ gritou.

~ Se acalme, Fátima, não precisa gritar. ~ Zahir pediu.

~ O que é? Está com medo que meu pai acorde e veja essa palhaçada, é? ~ disse calmamente para logo em seguida gritar ~ POIS ENTÃO EU GRITO MAIS AINDA!

Não deu nem dois segundos e rapidamente uma Zulema furiosa levantou-se da cama para logo depois segurar a filha e tampar sua boca com a mão.

~ Cale a boca e pare de agir como uma criança, porra.

Zahir pedia furiosamente enquanto Fátima tentava à todo custo se soltar dos braços da mãe.

Eu observava a cena assustada, pensando nas milhares de coisas que poderiam ocorrer por conta de nossa pequena falta de cuidado.

Levantei-me da cama enrolada num lençol branco e vesti uma camiseta que cobria boa parte do meu corpo.

Pude ver Zulema sussurrando baixinho com Fátima, tentando algum tipo de acordo para que a menina parasse de se esgoelar.

Dito e feito. Rapidamente a mais nova sentou-se na cama e olhou atentamente para mim e Zulema em sua frente.

~ Ok, será que podem começar logo?

Olhei para a ruiva em busca de respostas e recebi seu olhar acolhedor. Como quem lia meus pensamentos, a mesma se pôs a falar.

~ Fátima, eu e seu pai não nos relacionamos há muito tempo. Nosso casamento chegou ao fim e eu estou apenas seguindo em frente.

~ Seguindo em frente? Jura? Não sabia que você chamava traição de 'seguir em frente'.

~ Em primeiro lugar, veja só como você fala comigo. Eu ainda sou sua mãe e acima de tudo você me deve respeito.

~ E você espera o que? Que eu entre no quarto, veja minha mãe dormindo com minha amiga e leve isso numa boa?

- Fátima, será que você pode deixar sua mãe terminar de falar? - pedi com a maior calma do mundo e em seguida recebi seu olhar de reprovação.

[...]

Após Zahir explicar detalhadamente os detalhes da história e lhe contar o quanto seu pai era um filho da puta, Fátima aceitou ficar de boca fechada. A menina ainda se encontrava em estado de choque mas estava tentando lidar com a situação.

Já se passava das 14h da tarde e o sol estava terrivelmente quente, o que nos levou a entrar na piscina. O clima entre eu e Fátima ainda permanecia um pouco pesado, mas nada que alguns drinks não resolvessem.

Touch me, TeacherOnde histórias criam vida. Descubra agora