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-Oque ?!_ Indignei -Você é muito patética._ afirmei levando a mão até meus olhos.

-É só por um tempo._ insistiu

-Garota, isso está fora de cogitação._ cruzei os braços.-  Vampiro com uma humana, é impossível._ concluir  com irá na voz.

-Séria como ter sua comida preferida ao seu lado implorando para ser devorada._ Explicou e sorriu maliciosamente. Que garota estranha.

- A propósito, não sou humana._ Avisou satisfeita.

-A não?_Ironizei -E de onde será que esse cheiro de sangue está vindo?_  Questionei com sarcasmo.

-Ja sentiu esse cheiro antes?_ Questionou me deixando curioso e levemente confuso.

- Brevemente vou sair daqui._Avisou se colocando em minha frente e olhando seriamente em meus olhos. -Só me leve até alguém._ ordenou

-Não._ Respondi ainda de braços cruzando fazendo a mesma me olhar com os olhos decepcionados .-Agora me deixe, preciso ir._ Disse e estava pronto para sair dali

- Iremos nos encotrar novamente._ Avisou alto e claro antes que eu pudesse prosseguir.- Nada é por acaso._ citou - Se eu te encontrei, e porque você fará parte dessa missão._ Concluiu

Apenas dei de ombros e sair dali

Garota chata!

Bem, na minha cabeça aquilo ja estava encerrado até coisas não tão habituais surgirem no meu caminho, me tirando da minha zona de conforto que era oque eu mas odiava.

De alguma forma tudo começou a dar errado, de todas as formas possíveis, como se algo estivesse me  castigando  por uma decisão, como se o mundo estivesse revoltado contra mim.

  Dias depois estava prestes a entrar em uma loja de objetos decorativos , a procura de um objeto clássico para decoração do meu quarto na tentiva de ocupar meu tempo de alguma forma.

-Você não me parece nada bem._ Escutei aquela voz familiar dizer enquanto olhava ao lado de fora os objetos decorativos da loja.

A mesma garota, ainda com a mesma roupa estava bem a minha frente, não pude deixar de revirar os olhos e ignora-la.

-O Mundo está agindo estranho com você, não está?_ Sua voz soou aveludada ganhando a minha plena atenção.- Não dá para fugir de nossas missões._Disse se virando para a vitrine e começando a observar os objetos.

-A  farsa de que todos tem livre arbítrio é uma grande ilusão, se Fosse assim  planetas  estaria em grande desordem._ Disse ainda olhando para a vitrine como se suas palavras a ferrise a si mesma.

-A final, oque é você?_Questionei claramente de saco cheio.

-Quem sabe._ Disse sorrindo.-Eai? Vai me ajudar ou não?_ Perguntou e permaneceu me olhando atentamente.

Não consigo nem ler a mente dela, oque me deixa um pouco instigado.
Se tudo isso está acontecendo porque recusei a não ajudá-la, devo rever essa situação.

-E eu tenho outra escolha?_Respondi sem ânimo e vi tons de Vitória brotar em seus olhos.- Oque irá fazer?_ questionei sem um pingo de interesse

-Vou preparar o mundo para Evitar uma desordem futura._  Disse e olhou para o céu escuro da noite.

-Ah.

-Como assim "ah" ?_ Indignou medindo a minha expressão de tédio.- Se não der certo, esse mundo entra em caos total! Como podes estar tão tranquilo?_Questionou

-Que seja._Respondi voltando olhar para a vitrine e percebir que a mesma suspirou

-Está bem._ Concluiu - Meu nome é Any, qual é o seu?_ perguntou voltando a seu estado de animação

[...]

Dias se passavam, e eu estava mas para uma espécie de guia turisco do que para alguém que tinha algo importante a fazer, o jeito daquela garota animação 24horas por dia me irritava a beça!

Pior doque ter que conviver com ela, seria ter que emetir a todos que éramos um belo casal, Dizia fazer parte do  plano para envolver de alguma forma os acontecimentos futuros em minha responsabilidade.

Estranhamente as coisas voltaram ao normal, o mundo não estava mas contra mim,  oque me levava a desconfiar de Any, de que ela movia alguns pauzinhos para me fazer acreditar que de fato era o mundo revoltado contra mim.

Tudo que saía da boca de Any era como um enigma.

-Apropósito, lançarei uma maldição em você._ Disse e riu abafado me fazendo arquear uma de minhas sombracelhas.- Ou eu poderia chamar de presente._ Disse de forma pensativa.

-É qual séria essa maldição?_Disse sem ânimo algum ou sinal de importância enquanto remava em um pequeno barco de madeira em um rio verde.

-Você vai se apaixonar por uma humana em tempos futuro._ Disse com um ar perveso.- Um daqueles que você tanto menospreza._ Disse satisfeita me fazendo entrar em meios risos.

-Continue rindo mesmo, mas quem irá ri por último será eu._ Disse com o queixo erguido.

-Você vai saber quem é ela assim que a ver._Disse e se virou para frente se sentando em forma de boborleta enquanto observava o rio.

-E porque seria?_ Questionei

-Assim que você a ver, irá se lembrar de mim._Disse e sorriu perversa novamente

-Agora eu entendo porque é uma maldição._ Disse a deixando com cara de taxo.

-Mas só lembrará; porque ela será totalmente diferente de mim._ Disse me fazendo arquear a sombracelha novamente.

Falando coisas sem noção de novo.

Digamos que eu apenas havia acostumado com a presença daquela garota estranha, na verdade... a minha família estava muito acustumada com ela, parecia que estávamos em uma excursão em que éramos obrigados a permanecer juntos.

Até que um dia...

-Preciso que você vá até aonde nos conhecemos daqui a três dias._Disse entrando no quarto de forma apressada.-Lá terá a sua última tarefa, caso você não a cumpra o mundo irá se revoltar contra você novamente._Avisou me deixando confuso

Sinto que isso está sooando como um adeus.

-Mas isso só caso eu não volte._ Disse e forçou um sorriso.

Antes que eu pudesse dizer a última palavra Any saiu rapidamente do quarto, tentei segui lá mas era como se a mesma tivesse entrado em uma espécie de portal e desaparecido em segundos.

Não demorou muito para que encontracemos o corpo de Any sem vida em meio a uma floresta.

E pensar que isso me faria me sentir mau durante alguns dias, a garota que vivia me insultando e fazendo e falando coisas estranhas o tempo todo  com um ar muitas vezes perverso  não estava mas aqui. 

Não esquecendo do que  havia me pedido, fui até o local em que ela ordenou encontrando uma pequena caixa com uma carta dentro.

Segundo ela, ali estaria a minha última tarefa.

Meu amor é um vampiro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora