Saudades

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- Como iremos fazer?

- Um dos soldados do castelo nos disse que seu pai foi para o norte e só voltaria em três dias. Então... -Ele parou de falar e pulou em mim me dando mais um beijo. Me assusto, mas logo o correspondo. - ... Podemos matar a saudade.

Fomos até a cabana do mistério, passando por todos sem ao menos dizer "Oi" a todos lá presentes, já que Dipper segurava fortemente minha mão e olhava reto. Cheguei a me assustar. Ele está tão diferente, mas mesmo assim, ainda é o Dipper.

Ao entrarmos no quarto o moreno se joga em meu colo, entrelaçando suas pernas em minha cintura. O uso, ainda o beijando ferozmente, para fechar a porta. O moreno passeava por cada canto da minha boca, como se quisesse tomar posse da mesma. Nossas línguas se entrelaçavam, até que Mabel bate na porta e fica gritando.

- DIPPER! Precisamos conversar! -Grita Mabel virando a maçaneta, mas Dipper usa seu poder para trancá-la antes que a morena a abra. – EI! Voc... -Dipper sai do meu colo e coloca uma barreira à prova de som em torno do quarto.

- Você andou treinando mesmo. -Digo após ver o que ele fez.

- Não só magia. -Ele vem até mim, chupa meu pescoço e começa a massagear meu membro por cima da calça. Ele para com as mãos e os chupões e aproxima seus lábios de meu olvido, sussurrando nos mesmos. – Você não tem ideia de como eu queria te ver.

- Eu também. -Rapidamente tiro minha camisa e Dipper me olha, com as mãos segurando a sua camisa. – O que foi?

- Nada, só é melhor não tirar. -Diz voltando a me beijar, mas o paro, preocupado.

- Deixe-me ver. -Rapidamente levanto o tecido, ficando apavorado ao ver muitas marcas de cortes, arranhões, queimaduras e roxos por todo seu peitoral. – Dipper...O que... -Começo a chorar.

- Bill. -Me chama baixinho me abraçando fortemente.

- É minha culpa... -Digo baixo com meu rosto enterrado em seu ombro ainda chorando muito e o abraçando.

- Não, não é. Eu fiz isso por que quis. -Ele separa nosso abraço e me olha nos olhos unindo nossas testas. – Eu queria muito ver esses seus olhos dourados de novo. -Ele acaricia levemente minha bochecha com seu dedão e o beijo.

Termino de tirar sua camisa e a jogo no chão. Volto a beijá-lo, explorando cada canto de sua boca. Vou descendo meus beijos até chegar em seu quadril.

- Já está duro? -Pergunto com um sorriso malicioso e dando uma leve risada.

- É-é bem diferente de quando faço sozinho... -Diz virando o rosto corado.

Com essa cena mais fofa do mundo, enlouqueço. Quero ele inteiro. O pego no colo e o jogo em sua cama. Vou até o menor e retiro sua calça e sua cueca, as jogando com força para o lado. Fico semi sentado, com minhas coxas ao lado de suas pernas e o ordeno, o olhando sedutoramente, com a voz rouca.

- Quero que a tire com a boca.

O menor se senta e, como o ordenado, começa a retirar minha box preta com sua boca. Quando o tecido chega aos meus joelhos ele para, já que não dava para descer mais e me olhou sem saber o que fazer.

- E agora? -Pergunta o menor com uma voz infantil.

- Lambe.

- Yes, my lord.

O menor começa a lamber a cabeça de meu membro, já ereto, circularmente e com calma, gemendo baixinho e estando levemente corado nas bochechas.

- ... Ahh, eu não aguento mais! -Falo o empurrando e terminando de tirar a box.

- Quero você dentro de mim. -Fala Dipper me beijando em seguida.

Fazíamos carinho, eu na cabeça do moreno e ele passava seus dedos firmes em minhas costas.

- Apague a luz. -Ordenou o menor e o faço usando minha magia. Em seguida Dipper fez aparecerem várias árvores, flores e grama no quarto.

- Porque você...

- A primeira vez que ficamos juntos foi na floresta, lembra? Queria lembrar aquele momento. -Diz o menor sorrindo.

- Você é incrível sabia? -Volto a beijá-lo antes que o menor pudesse responder.

Pouco depois encosto nossos membros, nos fazendo gemer. Ainda os encostando, mexo nos mamilos de Dipper, que dá um gemido bem alto.

- B-bill!

- Não aguenta mais? -Pergunto com um sorriso e uma voz maliciosa.

- N-não. -Responde corado. O deixo de barriga para cima para poder olhá-lo enquanto o penetro. Dou alguns segundos para que ele se acostume. - P-por que tá demorando tanto?

Com isso começo as estocadas. Gemíamos de prazer e Dipper, entre os gemidos, fala...

- Isso é tudo?

Ao ouvir isso dou um sorriso, o viro de lado, colocando sua perna sobre meu ombro, e o penetro novamente, só que com mais força. Enquanto dava as estocadas e gemíamos de prazer juntos, começo a massagear seu pênis com uma de minhas mãos enquanto a outra passeava por seus mamilos.

A cada estocada as flores iam desabrochando, as árvores começaram a brilhar e eu faço aparecer vários vagalumes no quarto, que ganhavam brilho. Quando chegarmos no ápice o quarto inteiro estava iluminado, parecia a galáxia, com a mistura do rosa, azul e dourado da luz que saiam das flores, o verde que saia das folhas e o verde amarelado dos vagalumes.

Ofegante e corado o menor fala...

- Eu quero mais.

Dou um sorriso, me sento e o chamo. O menor entende e se senta em meu membro, começando a quicar no mesmo. Com pouco mais de tempo, passo a ajudá-lo a ir mais rápido, até que chegamos ao ápice juntos e na mesma hora apareceram várias estrelas no teto do quarto. Dipper sai de cima de meu membro e quase cai exausto para trás no chão, mas eu o seguro a tempo.

- Dipper!

O menor já estava dormindo em meus braços e a luz das estrelas se apagam lentamente, mas já o resto da "floresta" permanece.

- Você deve estar muito cansado.

O coloco gentilmente na cama e me deito ao seu lado. Fico o encarando por alguns segundos e adormeço também.

... 

Uma Nova Versão De Você (Novo Verão Em Gravity Falls)Onde histórias criam vida. Descubra agora