Uma Nova Versão De Você (Novo Verão Em Gravity Falls)

Ajuda

Quebra Tempo (Quando Anna foi pedir ajuda para o Natsuko):

Anna corria pelos corredores do enorme castelo a alguns minutos, até que finalmente avista Jiselli e Edward, em seguida indo até eles.

- Ed! -A ruiva para e se segura nas próprias pernas, parando para respirar.

- O que foi? Estávamos te procurando! -Diz Jiselli irritada, mas quando Anna a olha apavorada, a mesma começa a ficar nervosa.

- Não é hora pra isso! O Natsu, ele está!... -Anna decide não explicar, optando por segurar a mão de Edward, o puxando até onde Natsuko se encontrava.

Anna os leva até o cômodo em que o prateado se encontra e ao vê-lo inconsciente e ofegante todos se apavoram.

- Natsuko! -Jiselli grita assustada e Edward corre até prateado, tentando curá-lo do seja lá o que fosse. Alguns segundos depois de tentar curá-lo, o mesmo para, mais nervoso ainda.

- Não está funcionando!

- E se for aquela nova praga? -Jiselli pergunta, apavorada.

- Que praga? -Perguntam Edward e Anna ao mesmo tempo.

- Uma doença ou uma maldição terrível que está matando pessoas cruelmente e em pouco tempo, mas até agora só foram plebeus...

- Pessoas sem magia. -Completa Anna entendendo. – Foi isso que o Nicholas veio fazer aqui?

- Sim. Vou procurar ele para que ele analise o Natsu. -Jiselli faz menção a sair da sala, mas para e olha novamente para a irmã. – Ed, fique com o Natsu. Anna, vá avisar nossas mães.

- Tá! -Quando as duas estavam prestes a sair da sala dão de cara com uma empregada. Jiselli a ordena rapidamente. – Jessica? Ótimo, chame minhas mães aqui, com urgência. Diga para virem imediatamente.

- Claro, princesa. -Diz a empregada se curvando rapidamente e em seguida vai até as princesas.

- Anna, fique aqui com o Ed. Não saia. -Ordena a mais velha séria, e em seguida sai correndo.

- ... -Anna fecha a porta e permanece de costas ao loiro.

- Anna... Como não podemos fazer nada, quero te perguntar uma coisa. -Diz um pouco nervoso, fazendo a ruiva se arrepiar. – Você ainda está sobre o efeito da consequência do jogo... -Constata antes de continuar. - Porque fugiu de nós o dia todo?

Anna não se virou, mas seus olhos fitavam o chão enquanto seu corpo inteiro tremia.

- E-eu não quero que me odeie. -Diz baixo, nervosa.

- ... Como assim?

Anna aperta a própria mão, respira fundo e olha para o loiro.

- E-eu tenho um poder... Q-que m-me permite saber tudo o que uma pessoa fez só de encostar nela. Eu posso entrar no coração para ver a verdade, mesmo que a própria pessoa não saiba exatamente o que sinta. -Isso deixa o loiro com os olhos arregalados. – Só a família real do Reino da Lua pode fazer isso, mas não é algo que qualquer um consiga fazer.

- Você é da família real da Lua? -Pergunta surpreso.

- Sim, longa história...

- ... Então... -Ed fica cabisbaixo. – Você sempre soube...

- Não! -Anna grita apavorada e aperta as mãos as fechando com força. Seu rosto fica avermelhado e sua voz tremula novamente. – E-eu n-não sabia... N-não sabia o que você sentia.

- Como?

- Não sei, nunca funcionou em você. -Anna fica quieta por alguns segundos, seus olhos voltam a fitar o chão, mas volta a falar pouco depois. – Desde que comecei a conseguir fazer isso as coisas ficaram mais divertidas. Antes todos me escondiam alguma coisa, eu nunca sabia o que acontecia aqui, então, quando comecei a usar meus poderes eu sabia de tudo sobre todos.

- A quanto tempo você tem esse, poder?

- ... Desde os quatorze. -Anna volta a olhá-lo, sorri e solta uma pequena risada. – Na verdade, você foi a primeira pessoa em quem eu quis usar meu poder, e quando eu não consegui... Fiquei mais irritada ainda. Porque você, justamente você, não era influenciável por ele? Tentei pesquisar, mas esse "dom" sequer está escrito, quem dirá ter uma bula sobre ele.

- ... O que você fez com ele? Com seu "dom".

- ... Tentei juntar minha irmã com a Rebeca, fazer meu primo revelar seu relacionamento, e algumas travessuras a parte... E-eu também fiz com que o Natsuko engravidasse o Ryu, m-mas não achei que isso fosse acontecer! -Diz deixando cair algumas lágrimas.

- Bem sua cara... -Diz Ed perdendo a postura séria e soltando uma risada seguida de um sorriso, deixando Anna surpresa.

- Você... Não está bravo? -Pergunta surpresa e ainda com receio enquanto tentava parar de chorar.

- Na verdade, não muito. -Ele vai até a ruiva e limpa suas lágrimas. - Claro que eu queria que tivesse me dito, mas faz pouco tempo que começamos a namorar e... Sei que não é algo fácil a se dizer. Bom, pelo menos assim eu me sinto mais especial, afinal, sou o único que você não pode entrar no "coração para ver a verdade".

Anna vira o rosto corada, fazendo Ed estranhar.

- ... Não é verdade... -Sussurra envergonhada.

- O que? -Ed se aproxima mais da ruiva para ouvi-la melhor e a mesma vira o rosto para ele, ainda corada.

- E-eu entrei no seu c-coração. N-não é? -Ela o olha com brilho nos olhos, com o as mãos levemente tremulas pelo nervosismo. No mesmo instante Ed segura seu quadril, a puxando para mais perto de si e leva seus lábios aos da menor.

- Muito antes de ter os poderes. -Ed abaixa as mãos da cintura de Anna calmamente e os leva ao seu rosto, acariciando delicadamente o mesmo e aproxima seu rosto da menor, ficando a centímetros de seus lábios rosados quando a porta é aberta bruscamente.

- O que vocês estão fazendo? -Pergunta Mabel confusa ao vê-los quase se beijando. Pacifica, que estava ao lado da morena, balança a cabeça para os lados, e volta a se concentrar no mais importante.

- Onde está o Natsuko? -Pergunta a loira ignorando o quase beijo da filha. Anna se lembra da situação e as guia ao primo.

Anna vai até seu quarto, fecha a porta e em seguida se joga na poltrona do quarto, suspirando alto. Sora sai de sua cama e pula no colo da ruiva, se aconchegando no colo da mestra enquanto ronronava.

- Ahh! Porque tudo está acontecendo ao mesmo tempo? -Pergunta a si mesma, sem saber que mais alguém estava presente no quarto.

- Não sei, talvez seja o karma. -Diz Jiselli se sentando no sofá à frente da irmã. Imari, sua raposa, se senta em seu colo em seguida, ficando como Sora, deitado nas pernas da dona. – Então, vamos terminar o jogo.

- ...

...