ᴛʜᴇ ᴅᴇᴠɪʟ ɪɴ ʏᴏᴜʀ ᴇʏᴇs | ᴅᴇsᴛɪᴇʟ

Capítulo Único

- Merda... - Sam diz quando vê que a cadeira em que deixara Dean estava vazia e as amarras haviam sido rompidas.

O maior começa andar pelo bunker desesperado mas ao mesmo tempo cuidadoso.

Com a faca de Ruby em mãos, ele vasculhava cada local do bunker à procura de Dean, não sabendo bem se queria encontrá-lo.

Mas ele era seu irmão. Tinha de encontrá-lo e curá-lo.

Quando chegou à sala do mapa soltou todo o ar que nem sabia estar segurando.

A porta da frente estava aberta, o que significava que Dean haviam saído.

Sam não sabia se aquilo era bom ou ruim.

Na verdade era ruim. Muito, muito ruim. Ele poderia estar em qualquer lugar.

- Merda... Merda merda.

Agora seria difícil encontrar seu irmão.

Pegou seu telefone e ligou para a primeira pessoa que veio a sua mente.

- Alô Cass. Ocupado?

- Olá Sam. Não, o que houve?

- Eu... Achei o Dean... - coçou a nuca.

- Como assim, Sam? Ele está vivo? Ele está bem? Como...? - Sam ficou calado - Sam?...

- O-O Dean... Na verdade ele... - suspirou - O Dean virou um demônio.

- O quê? Está brincando?

- Queria estar... Está relacionado á Marca de Caim que ele tem no braço... Eu tinha capturado ele, mas ele fugiu. Pode estar em qualquer lugar. Sabe, ele não está muito amigável... - Sam se encosta na mesa do mapa e abre uma cerveja para beber.

- Marca de Caim? Sam... Como isso tudo ocorreu?

- Longa história, venha para cá - e desligou.

- Chego aí amanhã.

- Okay - e desligou.

Ele tomou um gole de cerveja e olhou para o chão pensativo... E agora? Como vai achar Dean?

Ele precisaria de toda a ajuda possível.

(...)

- Sam?? - Castiel chamava enquanto descia as escadas até a sala do mapa.

- Castiel! Que bom que chegou - Sam se dirigiu até o moreno esbaforido. Os cabelos dele estavam bagunçados, ele parecia estressado e nervoso.

- Alguma pista de Dean?

- Não... Falei com Jody e Donna sobre o assunto, elas me avisarão se souberem de alguma coisa. Vou sair para ver se consigo achar alguma coisa sobre Dean, tem que ter alguma pista, nem que eu tenha que matar o Crowley. Ele deve saber de algo, ele sempre sabe - passou as mãos pelos cabelos e respirou fundo.

Sam aparentava não ter dormido direito, as olheiras em seus olhos o denunciavam.

- Certo... - o moreno assentiu perdido - Eu vou então checar a rádio dos anjos - Castiel diz.

- Okay, obrigado Cas, qualquer coisa me liga - Samuel diz e sobe as escadas.

- Certo, Sam.

A porta do bunker se fecha e Castiel suspira pesado.

Ele se dirige até o quarto de Dean.

Ao chegar ele olha ao redor, cada detalhe, do jeitinho que Dean deixara.