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Dulce

O dia em que eu falaria com Christopher chegou e eu sentia que meu coração ia saltar do peito de tanta ansiedade. Alfonso deixou seu celular comigo e foi para o apartamento de Annie para que eu tivesse mais privacidade. Olhei fixamente para a tela do celular esperando a ligação e assim que começou a tocar, eu atendi.

— Oi! — falei.

Oi, meu amor! Como é bom ouvir sua voz. — falou em tom de alívio.

— Como você está?

Um pouco estressado por conta das horas de trabalho. Tenho tido muito o que fazer aqui.

Você quer que eu te deixe descansar?

Não! Esperei a semana inteira pra falar com você, não há mais nada que eu prefira fazer. E como você está?

Bem melhor do que estive durante o último mês. — suspirei. — É muito bom poder falar com você.

Sim, é ótimo. Por acaso você sabe se a minha mãe melhorou?

Sim, sim! Ela ainda não acordou, mas já está movendo os dedos das mãos como se pudesse ouvir o que acontece ao redor. Isso é um bom sinal, significa que ela está acordando.

Que maravilha! Isso me deixa muito aliviado. Eu queria poder estar aí.

Todos queríamos que estivesse aqui.

Onde você está agora?

No sofá da minha sala.

Está sozinha?

Sim. — estranhei a pergunta.

O que você está vestindo?

Um vestido preto soltinho, desses de ficar em casa. Por que está me fazendo essas perguntas?

Quer mesmo saber?

Sim. — sorri de canto, já imaginando do que se tratava.

Apenas ouça a minha voz e relaxe. Confia em mim?

Totalmente.

A porta da frente está trancada?

Não, mas eu vou trancar. — levantei e depois de fechar o trinco da porta, retornei para o sofá. — Pronto.

Se eu estivesse aí com você, o que iria querer que eu fizesse?

Que me beijasse.

— Feche os olhos, meu amor.

Pronto.

— Sabe o que eu faria se estivesse aí? — a voz dele era grave e firme, começando a me causar sensações únicas.

O que? — ofeguei.

— Eu começaria passando os meus dedos sutilmente por suas pernas. — em resposta a isso, eu automaticamente levei minhas mãos até uma de minhas pernas e comecei a acariciar suavemente. — Você está fazendo isso?

Uhum... — murmurei.

Imagine que eu estou aí com você e que sou eu fazendo isso.

E o que você vai fazer agora?

Eu vou levar minha mão até o interior da sua coxa, vou aumentar a intensidade das minhas carícias, apertando com firmeza, passando minhas mãos de cima a baixo.

Caindo em Tentação Onde histórias criam vida. Descubra agora