still grief

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Flashback on, french quarter, 2009

  Como toda criança, Hope Mikaelson tinha muitas dúvidas sobre o universo e sobre como o universo funcionava da forma que funcionava. Por que a noite é escura e o dia é claro? Por que os aviões não caem do céu? Por que os homens maus brancos não respeitavam os negros? Por que havia tanto preconceito com duas garotas ou garotos se beijando? Essa eram as perguntas recorrentes que rondavam a cabeça da pequena Mikaleson, mas uma, em especial, sempre estava presa em sua mente, sempre divagando dentro de sua cabeça. 

  A ruiva brincava dentro do grande pátio que havia no complexo de sua família, enquanto seu pai, a observava com um grande sorriso no rosto, cada dia mais orgulhoso da menina que Andrea estava se tornando. Hope estava fazendo seu passatempo favorito, colocar todos os seus ursinhos de pelúcia sentados á mesa do pátio, enquanto ela pulava cordas. 

  Em uma de suas tentativas de inventar uma nova maneira de executar a brincadeira, a ruiva acaba tropeçando na corda cor de rosa, e caindo no chão, fazendo com que seu joelho faça um pequeno corte que, eventualmente, sangra. 

-Papai, papai eu estou sangrando vermelho- exclamava a garota, segurando firme no local machucado, e com seus olhos fechados. Klaus, como o pai preocupado e protetor que era, foi rapidamente ver o que havia acontecido com sua princesa, e viu o pequeno corte em seu joelho. 

-Shh, calma amor, foi só um pequeno corte, está tudo bem- dizia ele, fazendo carícias nos cabelos ruivos e compridos da filha, transmitindo confiança em seu olhar. Foi quando Hope viu a oportunidade de fazer a pergunta que tanto assombrava seus pensamentos:

-Eu vou morrer, não vou? Pra onde eu vou depois que eu morrer? Não terá nenhum monstro lá não é, papai?- a garotinha perguntava, recebendo uma risada de seu pai

-Claro que você não irá morrer meu bem, não agora, e tenho certeza que lá não tem monstros- diz Klaus sorrindo para a menina.

-Você não vai morrer, não é?- perguntou Hope, juntando pequenas lágrimas em seus olhos azuis.

-Um dia todos nós morremos, lobinha- fala Klaus, recebendo um olhar triste da filha- Mas eu prometo que esse dia não está nem perto, quero ver você crescendo, tendo sua primeira paixão, seu primeiro coração partido, se formando, construindo uma carreira, e ver você se tornando a melhor artista que esse mundo já viu- agora, Hope estava apenas admirando o grande homem a sua frente. 

-Você acha que um dia eu pintarei quadros iguais aos seus papai?- a Mikaelson mais nova divaga

-Eu tenho certeza meu amor, daqui a alguns anos você estará enviando pinturas até mesmo para o Louvre- Niklaus tinha toda a certeza do mundo que sua filha poderia ser o que ela quisesse, pois ela tinha seu sangue nas veias. 

  Hayley escutando as conversas do andar de cima, decide ir ver o que os dois maiores amores de sua vida estavam aprontando, e assim que pisa no pátio, vê sua pequena loba abraçada no pai, e claro, ela não deixa de sorrir com a cena. 

  Hope vê sua mãe chegando, e corre para seus braços contar a novidade:

-Mamãe- exclama a pequena- Papai disse que um dia minhas pinturas estarão no museu do Louvre, mamãe isso fica em Paris, Paris pode acreditar?- Hope não continha a empolgação, e Hayley se abaixa dando um grande abraço em sua filha, tendo certeza que se Hope quisesse, ela tinha a capacidade de lotar o museu com suas obras. 

-Querida isso é incrível, tenha certeza de convidar seu pai e eu para a sua exposição, ok?- pergunta Hayley não escondendo o grande sorriso que esses momentos a proporcionavam. 

-Duh, vocês estarão na primeira fila, junto com a srta.caramelo- falava a ruiva

-Agora, o que vocês duas acham de irmos ver o que Elijah e Freya estão aprontando no Russeau's?- pergunta Klaus sorrindo para a esposa e filha, que logo concorda dando pequenos pulinhos. 

  E durante muito tempo, essa era a vida da pequena Mikaelson, sempre rodeada pela sua família, sempre no aguardo para o próximo feriado, fim de semana quando toda sua grande família se reunia novamente.

Flashback off


Hope Mikaelson pov


    Três anos. Três anos que meus pais me deixaram. Eu não consigo acreditar que eles não estão mais aqui comigo, que eles nunca puderam ter a chance de conhecer minha Josie, nunca poderão ver meu casamento, mimar meus filhos, minha mãe nunca poderá ir decorar minha primeira casa, eles nunca poderão ir na minha formatura...

    Cada ano que passa da morte deles, eu me acostumo mais com não ter a presença deles aqui. Ainda é difícil passar por isso, durante essa semana, ainda fico depressiva e pra baixo, não querendo fazer nada além de ficar deitada em minha cama.

    Josie é um anjo, ela sabe que durante essa semana eu preciso dela, então me fez ir passar por isso em sua casa, e neste momento, estou deitada em sua cama abraçada em seus quadris enquanto passa Harry Potter na televisão. 

-Como você está meu amor?- Josie pergunta enquanto encara meu rosto. 

-Acho que parte de mim nunca vai se acostumar a não tê-los aqui comigo- digo respirando fundo

-Eu sei como é difícil babe, também sinto falta do meu pai, mas tenho certeza que ele está em algum lugar melhor agora, assim como seus pais- diz Josie dando um beijo em minha testa

-Será que podemos fazer algo que tire minha cabeça disso?- pergunto receosa

-Claro amor, o que você quiser- diz Josie

-Poderíamos pegar o seu carro e ir para New York- digo séria

-Hope você está louca não é?- pergunta minha morena- New York fica a oito horas daqui, e minha mãe não deixaria sabendo que amanhã temos aula amor- explica Josie

-Mas ela não precisa saber de nada, assim como tia Freya também não... Qual é Josie, nunca fizemos nada de errado, vamos curtir a vida, vou ligar para tia Bex, avisando onde estamos, e sei que ela não vai me proibir, então tá tudo certo- digo manhosa, tentando convencer Josie.

-O que é que eu não faço por você Mikaelson?- diz Josie, levantando da cama, me olhando com um olhar reprovador.

-OBRIGADA JO EU TE AMO- grito levantando da cama. 

  Nós duas colocamos roupas confortáveis, e colocamos tudo que vamos precisar dentro de uma pequena bolsa de Josie. E então, ligo para tia Bex:

-Fala o que você quer praga- diz Rebekah assim que atende o celular

-Só estou ligando pra avisar que eu e minha linda namorada estamos indo pra New York sem avisar ninguém, então se Caroline ou Freya ligarem pra você preocupadas com nosso paradeiro, você explica que estamos bem em New York- falo rindo

-Tá tá, mas se a Freya te matar depois a culpa não é minha- diz tia Bekah do outro lado da linha.

-Tchau tia Bex, te amo- digo, desligando o celular, e vendo que Josie já está dentro do carro, pronta para nos levar para a cidade que nunca dorme.

-Essa vai ser a maior loucura que eu já fiz na minha vida- ela admite 

-Que nada, a maior loucura que você já fez foi aceitar ser minha namorada- digo fazendo ela revirar os olhos.

-Nah, essa foi a melhor coisa que eu já fiz na vida- fala Josie, me fazendo corar

-Próxima parada, New York - exclamo, recendo uma de suas risadas gostosas

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o que acharam do cap? votem e comentem, amo vcs

só pensando aqui o que Josie e Hope vão aprontar em NY KKKKKKKK



My last hope-HosieOnde histórias criam vida. Descubra agora