Estrela-Cadente

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If only it was simple, baby I would turn back time, but it's complicated I can't make you mine. So, now he takes all your time, but does he loves you like I used to? Does he know the things that I knew? How you love the rain and Tennessee on ice. If I could only change the moment would you let me fix what's broken? I just hope and pray I'm sometimes on your mind. So am I ever on your mind?

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Cinco anos depois...

Os Anos foram passando. Muita coisa mudou. O filme que Gabi estava gravando foi lançado há muito tempo. A banda continua firme e os meninos também estão todos casados. Apenas os The vamps. Zach está noivo. Descobrimos há quase 5 meses que Gabi está grávida. Eu terei uma sobrinha. Não irá demorar muito para ela nascer e eu quero ser uma das primeiras a estar ao lado dela. Não posso adotar uma filha, mas posso mimar ela como se fosse minha. Gabi estava fazendo tanto mistério com o nome da menina. Um dia nos revelou que seria Any Gabrielly. Em homenagem à mim, que sempre cuidei de Gabi durante todo o tempo em que ficamos juntas. 

Eu finalmente terminei minha faculdade. Minhas palpitações voltaram, mas não com frequência. Às vezes acontecia com um intervalos de semanas ou meses. Em um desses dias eu estava descendo as escadas e Ana estava no jardim quando aconteceu. Eu sei que ela se sente mal por ter me deixado sozinha por muito tempo e não me ouvir cair. Por sorte eu estava no segundo degrau de baixo para cima quando meu coração voltou a doer e tudo se apagou. Fora apenas alguns minutos, mas conseguimos chegar à tempo no hospital. Ela só soube o que estava acontecendo por causa de Miojo. Ele sabia que algo estava errado quando eu estava no chão. Corria até Ana, agitado e miando sem parar. Ela sabia o que isso significava. 

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Mais alguns meses depois, Any Gabrielly nasceu. Ela era uma princesa, assim como a mãe. Fazia apenas algumas horas que ela havia nascido, mas eu já a amava muito. Era um ritual de família a madrinha levar algo que estivesse com a criança por anos para mostrar à ela que era importante e se lembrar que nunca estaria sozinha. Eu havia comprado um chaveiro da torre Eiffel para ela, para se lembrar de mim. 

Eu já era uma tia muito apaixonada. Comecei a planejar os dias que ela fosse ficar comigo em casa. Eu já podia ver Any correndo pela casa e fazendo pilhas de desenhos de Ana, ela e eu. 

Era incrível como o tempo passava rápido. Any já estava com três anos. Eu amava passar o tempo com ela no colo fazendo ela dormir e cantando baixinho. Às vezes eu pegava Ana me olhando com uma expressão toda apaixonada ao me ver ninar a menina.

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Acordo pela manhã e não vejo Anny ao meu lado. Sento-me na cama e me espreguiço tentando acordar aos poucos. Anny entra no quarto com uma bandeja de café da manhã. 

Sorrio ainda com cara de sono.

— Bom dia minha princesa.

— Bom dia Amor. — Minha voz era sonolenta.

Ela se senta na beira da cama e coloca a bandeja sobre meu colo. Me observa por um instante e sorri. 

— Eu amo tanto te ver assim. 

Sorrio. Ela se inclina para me dar um beijo. Havia suco de laranja e croissants de queijo na bandeja. Anny não podia tomar café, por isso eu a acompanhava com suco. Esses são alguns sacrifícios que fazemos pelas pessoas que amamos. Tenho tentado fazer meu melhor para mantê-la saudável durante todos esses anos. Sempre que ela se cuidava, era mais um motivo para fazer seu coração aguentar mais tempo. 

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