Midori's Royalty - Vol.2

Capítulo 17

Afrodite: - Afinal, quem são você? - pergunta ainda comendo o sagadinho.

Lana: - Eles são humanos e eu sou um lobo da guarda, viemos em missão pelo pergaminho mágico.

Hera: - Um tal de Felix chegou antes de vocês, ta falando com a Hécate agora - levanto num pulo e começo a soar frio.

Você nuca vai conseguir nada bastarda, você acha que pode acreditar naquele lobinho? Ele nem veio com você te ajudar - a voz volta na minha mente e eu caio no chão tampando meus ouvidos.

Alya: - Não - grito - Eu preciso conseguir isso, eu não sou uma bastarda, não sou.

Sinto tudo ficar escuro e quando as cores voltam eu estou no meu corpo de criança, a dez anos atrás quando cheguei no Castelo.  Estávamos no escritório do vovô, sempre passei muito tempo lá desenhando enquanto meu avô trabalhava. Sinto falta dele, ele partiu para sua viajem a uns meses.

Any: - pai posso entrar? - mamãe entrava comigo no colo mais não  lembro desse momento.

Marcos: - Pode. - quando entramos estava o vovô e o Ron  e quando meu vô me vê se espanta. - Quem é a pequena?

Any: - Essa é a Alya, mas já que o senhor tá ocupado depois eu volto.

Ron: - mais oque ela é sua? -  Começo a lembrar desse momento, foi no dia que eu mais chorei dentro do Castelo.

Eu e o Ron nunca nos damos bem, mesmo ele sendo meu "avô" sempre fomos distantes e meu pai também nunca impediu de não gostar dele já que nem meu pai gosta de seu próprio pai.

Issac sempre foi o favorito do Ron, na visão dele era o mais próximo de ter sangue azul dentro da nossa família e por isso não me dava a mínima. Eu também não me importava, ao contrario da saudades que eu sinto Vovô Marcos eu fiquei super feliz quando ele foi viajar pro outro lado do mundo. 

Marcos: - É uma orfã que a Any gosta de leva-la para passear - estranho meu avô faar assim de mim.

Ron: - Entendi - ele olha para a mim com se eu fosse inferior á ele. Por isso nunca gostei de você querido Ron.

Alya: - Yosh. - papai aparece atrás da Any e eu corro para abraça-lo.

Any: - De onde você surgio?

Josh: - Da porta seria uma boa resposta - lembro de segurar o riso nesse momento.

Ron: - Josh você conhece essa orfã? - pergunta com nojo na voz. Reviro os olhos vendo essa cena patética do Ron antigamente, será que um dia ele foi legal? Pelo menos pra vovó Úrusla.

Josh: - Sim, porque? - Sorrio, meu pai sempre me defende.

Ron: - Pensei que não se mistura-se com plebeus - Se não fosse desrespeito aos idosos eu batia nele, quando eu era criança eu poderia ter piado no pé dele e fingir que foi sem querer. Ninguém ia notar que eu foi de propósito, iam só olhar pra minha carinha fofa.

Ah eu já fiz isso! Ele tinha estourado minha bola de brincar no lago e eu pisei no pé dele com toda a força que eu tinha, sem querer obivo, eu era só uma criança de seis anos com a mentalidade de quatorze. Inofenciva eu.

Any: - E oque tem a ver ela não ser da realeza? Isso não a transforma inferior a você - minha mãe fala determinada. Por uma momento esqueço da lembrança.

Ron: - Claro que a torna.- fala com nojo. 

Any: -Porque?

Ron: - Ela não tem sangue azul. - O olho assustada, tem que ser muito burro pra pensar que existe sangue azul, já ouvi falar em sangue negro que é só uma tonalidade diferente de vermelho mas azul já é muita invenção e se achar de mais.