day 6

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*harry pov*

Acordo com o meu telemovel a tocar. Pego nele saindo do quarto,
grogue de sono, para não acordar Louis.

-sim?

-harry.-diz stan.-chegaremos aí daqui a pouco. o chefe já está connosco. Só o tempo de nos chegarmos e o chefe falar com
o garoto e você pode torturá-lo até á morte.

Consigo ouvir stan a rir do outro lado mas na minha cabeça não há
nenhuma vontade de rir, por outro lado, os meus olhos ardem com
lágrimas prestes a cair. Eu não posso perder Louis.

-harry?-stan pergunta do outro lado da linha.

-sim, sim, tudo bem, percebi. -falei tentando controlar a minha voz para que stan não percebesse nada.

-não está feliz de dar uma tareia a esse garoto, não tá com vontade de se livrar dele? - puta merda NÃO! calma, respira. -eu não posso falar mais. Vamos voltar á estrada agora. Estamos aí em pouco tempo.

-tudo bem.

Desligo a chamada, deixando que o telemóvel caisse ao chão.

NÃO, NÃO, NÃO! porquê? porquê eu? porquê nós? porquê tudo isto? você é uma bosta harry! você não vale nada mesmo não é? Só se sabe meter no que não lhe é chamado. As lágrimas correm livres pela minha cara, como um rio, elas saem cada vez maiores e em maior quantidade, enquanto ando de um lado para o outro da sala passando as minhas mãos pelo meu cabelo, os meus soluços são altos e quase que me engasgo com eles. Puta merda de vida!

Pego numa das taças da sala e atirando-a contra a parede. Sendo seguida por tudo o que me aparecesse a frente. Candeeiro,
comando, ........ depois de destroír a sala quase toda, as lágrimas insistentemente caindo pela minha cara, enconstei as minhas costas na parede, tentanto inutilmtnte parar as lágrimas, descendo o meu corpo pela mesma até este tocar o chão, as minhas pernas dobraram-se sendo rodeadas pelos meus braços, a minha cabeça estava encostada nestes, as lágrimas fluiam livres e tudo o que passava na minha cabeça é no que fariam a Louis, o que aconteceria a Louis e o que eu seria forçado a fazer a Louis. A minha cabeça parecia que ia explodir e todo o meu corpo parecia morrer aos poucos apenas com a ideia de ficar sem louis.

*louis*

Acordo com o barulho que coisas a partir e gritos revoltados. Levanto-me de um salto, repentinamente assustado, será que eles tinham voltado? Devagar me dirigi a porta reparando que a mesma ainda se encontrava aberta. sai devagar subindo as escadas o mais silenciosamente que consegui, assim que cheguei a parte de cima e entrei na sala a mesma estava totalmente destruída. As almofadas, rasgadas, completamente desfeitas estavam espalhadas pela sala, havia pedaços de algo de vidro, partido junto duma das paredes, um candeeiro destroído, partido no meio da mesma e quando olhei para o outro lado encontrei um ser totalmente encolhido, que rapidamente reconheci como sendo Harry, todo o seu corpo tremia com os altos soluços que soltava, num forte choro.

-harry. -chamei o mais suave que pude.

A cabeça de harry virou-se para cima a uma velocidade enorme e
assim que viu que era eu que me encontrava na sala se levantou rapido, quase caindo, correndo até mim. quando chegou perto de mim, agarrou suavemente as minhas bochechas massajando-as e enconstou os seu lábios aos meus, num beijo cheio de urgência, desespero, necessidade. quando nos separamos em busca de ar, harry me envolveu nos seus braços, num abraço forte, como se tentasse me proteger, como se vosse para ter a certeza de que eu me encontrava realmente ali e que não fugiria. Quando o mesmo me largou consegui finalmente raparar no estado em que ele se encontava, os seus olhos estavam estremamente vermelhos e lágrimas corriam pelos mesmos, o seu nariz e bochechas estavam vermelhos dando-lhe um ar fofo, mas o facto de estar a chorar de uma forma tão constante preocupou-me.

Stockholm Syndrome| Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora