Entre marlboros, morangos e whiskys baratos | MYG+KSJ

fotógrafo e escritor

Olá! Como vocês estão, hum? Espero que estejam bem e curtindo essa fanficzinha aqui rsrs

Bem, eu me perdi nos dias, o que é muito comum por conta de que eu não estou indo para a escola. Então, eu realmente me perdi nos dias das atualizações e não faço a menor ideia se atrasei ou não. Burra. É isto.

Mas bem, eu juro que as atualizações serão bem mais rápidas por conta de que quero terminar essa fic e embarcar em outra história. Espero de verdade que estejam gostando do desenvolvimento desta fanfic e do desse casal maravilhoso :")

Ah, acabei não tendo muito tempo para revisar, então me perdoem qualquer errinho.

Fiquem bem, bebam água, se cuidem bastante e boa leitura~

Um dia eu soube o que realmente me fazia bem. No outro, isto simplesmente tornou-se nulo, como se uma vez, nunca tivesse feito realmente alguma diferença. Essa coisa era a escrita. Eu não sei como um dia fui me interessar por escrever e contar histórias, mas sempre me pareceu interessante a ideia de criar um personagem totalmente meu, com os traços que eu gostaria de ter, ou até mesmo, que eu odiaria ter, para torna-lo insuportável, um pouquinho mais do que eu costumo ser. A ideia de ter um mundo inteiro em suas mãos, ter o controle de tudo, sempre me fora convidativa. Mas nunca isto foi muito adiante.

Não lembro, na verdade, o verdadeiro motivo no qual eu simplesmente deixei de escrever. Nunca fui proibido disso, meus pais, apesar de muito rigorosos e conservadores, ainda assim, achavam graciosa a ideia de ter um filho escritor. Por um lado, segue sendo uma memória triste e uma vontade insaciável que eu tento esquecer fumando alguns cigarros na varanda da minha casa, por outro, acho que não conseguiria muita coisa seguindo este caminho, o mercado em relação a livros está em cada vez mais decadência. Eu, mero cara com quase trinta anos, que nunca teve algum ápice em sua vida, e que vive por melancolias, não conseguiria se estabilizar. Por isso e por outros par de motivos.

Ainda assim, mesmo que ainda negue essa vontade estranha que eu tenho. Mantenho-me rabiscando um caderno de capa preta e um elástico da mesma cor, gravando todas as minhas ideias, como um diário, só que um diário de pensamentos loucos que eu tenho sempre que acabo refletindo demais, e então, uma cena surge em minha mente e eu anoto. Com todas as palavras e da forma que mais me soasse melancolia e bonita possível; eu gostaria de ser escritor mas não tenho nenhuma segurança em mim mesmo para acreditar que um dia conseguiria.

As vezes, a caminho de Jullie’s, eu penso e repenso nessa possibilidade. Como o Yoongi que um dia pensava que o mundo ainda podia ser colorido. Essas coisas ainda costumam soar extremamente estranhas para mim, como se sair da minha rotina pacata fosse um perigo, por isso, e provavelmente porque eu sou um covarde, ainda me mantenho escrevendo minhas ideias em meu caderno pequeno, no fundo, esperando para que e um dia elas se tornem algo vivo.

Ele era um garoto misterioso, tão tenebroso aos meus olhos que parecia repudiar minha presença. Era superior, sem dúvidas. Ainda assim, meu coração gritava por ele, parecia clamar apenas que se aproximasse mais, de forma que tomasse meu fôlego para si, no momento em que meus olhos parassem nas nuances da sua personalidade opaca. Queria mergulhar em tudo o que o fazia ser o que ele era, e queria descobrir mais, cada vez, mais dentro deste perigo eminente que me parecia tão convidativo.

Eu queria continuar um pouco mais, ainda tinha algumas ideias em mente que pareciam se encaixar bem diante daquela situação caótica que eu havia criado. Entretanto, algo martelou em minha cabeça, de forma dolorosa e que me fez jogar a cabeça para trás, sussurrando os xingamentos mais horríveis que pudessem vir em minha mente para liberar minha raiva de uma forma um tanto pacífica. Minha real vontade, na verdade, era quebrar tudo e qualquer coisa. Mas eu definitivamente não tinha condições para isso.