Não deixe o seu medo te impedir

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Então, sim, eu sei que eu disse que postaria os capítulos mais rapido, entranto, mas, todavia, portanto, eu acabei me enrrolando com minha outra fanfic que estou planejando e com uma porção de problemas pessoais. Então, se você esperou pensando que seria mais rapido, peço perdão!

Entretanto, aqui está mais um capítulo! E a fanfic está acabando :( e eu gosto muito dela, ele meu chodozinho. Esperando que estejam gostando tanto quanto eu!

Fiquem com mais um capítulo e relevem qualquer erro, por que sou uma preguiçosa que não sabe betar os capítulos antes de postar.

Na verdade eu estava bastante ansiosa para postar esse e por isso não revisei, me desculpem.

De qualquer forma, boa leitura~

Eu estava cansado, estranhamente, desta vez eu não estava sendo dramático ou tinha um punhado de motivos sem qualquer coerência para justificar aquele fato. Era simples e comum: eu estava cansado ao ponto de que nada que eu costumava fazer diariamente me parecesse relaxante, muito pelo contrário, tudo parecia cansativo demais naquele dia. Até mesmo meu gato não parecia disposto naquele dia.

Sentei-me sobre a cama, fitando o pequeno papel ao meu lado, que a alguns minutos eu fitava com os pensamentos verdadeiramente distantes. Eu queria ligar para Kim Seokjin e puxar uma conversa sem muito fundamento, apenas para que passássemos o tempo como havia acontecido na cafeteria onde nos encontramos a um par de dias atrás. A mesma onde ele havia me entregado aquele papel com seu número anotado.

Eu sabia que se demorasse mais alguns segundos em tomar aquela decisão, certamente desistiria com vários pensamentos negativos em minha mente consumindo a única coisa interessante que eu tinha naquele dia onde eu estava estranhamente cansado: Seokjin.

Na verdade, querendo ou não, assim que os dias se passavam eu encontrava alguma coisa que levasse a ele, seja os sobretudos que eu havia voltado a usar ou até mesmo uma loja qualquer com seu sobrenome. Tudo parecia voltar para ele no momento em que meus pensamentos estavam em coisas ruins ou em puro tédio.

Ligação estranha, logo depois Jullie's. Tédio, parque de diversões, minha falta de atenção aos dias da semana e cafeteria. Assim sucessivamente. Era como se tudo ao nosso redor estivesse nos empurrando, ou como se fossemos imãs que sem perceber estavam se atraindo. Destino me parece algo sucinto demais para que considere realmente, mas de toda a forma, os acontecimentos eram certeiros e calculados como se Deus ou qualquer outro tipo de identidade divina que cuidasse de nossas vidas estivesse nos trazendo para mais perto. Eu não conseguia saber, não conseguia categorizar como coincidência, muito menos conseguia saber se realmente em algum livro sagrado estivesse descrito que eu esbarraria com aquele homem misterioso sempre que tentasse me desconectar do mundo e meus problemas.

E no fundo eu sabia que esses pensamentos e essas incertezas gritantes eram apenas resultados de uma confusão sem fim que eu me encontrava. Pensamentos estranhos e teorias que beiravam o ridículo, mesmo que fosse contra todas as coisas que um dia eu me coloquei a acreditar. Eu não tinha que estar enchendo minha cabeça dessas coisas, entretanto, sempre que eu lembrava do rosto dele e tudo o que eu sentia quando estava em sua presença, envolto de sua áurea calma e sufocante, beirando a estranheza e impetuosidade; tudo se tornava incerto. Um grande borrão de coisas que eu não conseguia decifrar que me jogava de um precipício tomando-me toda sanidade.

De certa forma, isso poderia também ser o causador do cansaço excessivo daquele dia. Mas me colocava a acreditar que eu apenas estava trabalhando demais. E era isso, e mais nada. Então, coloquei-me a digitar o número que ele havia me passado, eu nunca havia insistido em alguém. Na verdade, era sempre o contrário. Eu nunca conseguia chegar muito longe. E se tornava ainda mais fora de minha zona de conforto no momento em que eu pensava no período de tempo de mais ou menos uma ou duas semanas desde que nos "esbarramos" pela primeira vez, por conta daquele pequeno pedaço de ser humano que era sua filha.

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