O bravo cadáver

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Nota da autora:  Hey, Hey, meus amados seres mágicos!! ^^ ❤️ como estão?
Desculpem pelo atrasoo, infelizmente não consegui me organizar muito bem nesse fim de mês, espero q entendam. Vamos para a continuação do capítulo anterior por meio de outras perspectivas.

~ Boa leituraa

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Ronald Weasley On •  [10 minutos antes]

- BLAISE, ME DÁ COBERTURA. - gritei, enquanto corria por entre as construções.

- NÃO PRECISA PEDIR. - ouvi ele disparar um feitiço, que foi sucedido por uma explosão.

- FODA-SE, ANDA LOGO.

Estávamos agora nos aproximando do centro. Tivemos dificuldade em avançar devido aos conflitos que nos rodeavam. Porém, mantivemos um ritmo apesar dos obstáculos que insistiam em aparecer um atrás do outro. A poeira densa que cobria o lugar e o chão lamacento também não ajudavam em nada. Atravessamos rapidamente uma viela mais calçada, despistando quem quer que ainda estivesse em nosso encalço.

Como a gente sempre consegue se meter nessas coisas? Um ano normal, me disseram. Vamos terminar os estudos tranquilamente, me disseram. Nossa única preocupação vai ser o time de quadribol, me disseram.

Droga, Hermione, custava tanto assim excluir um ano de estudos da sua vida?

Corria pelo campo de batalha, atacando e defendendo, sendo acompanhado por um habilidoso sonserino. Formamos uma dupla e tanto, quem diria? Toma essa, Nott!

- Aquele é o Stephen? - gritou Zabini em algum lugar atrás de mim. Virei para onde ele estava e me deparei com um meio lobisomem indo em direção aos portais, cruzando as ruas escuras com intensa velocidade, acabando com qualquer um que ousasse ficar no seu caminho.

- Vamos atrás dele. - gritei de volta, mas obviamente ele era muito mais veloz.

Observei, relativamente afastado, Hermione, Leo e Pansy se defendendo de um homem alto que tinha sob seu controle um garotinho, o qual usava sujos trajes sonserinos.

Não tivemos tempo de agir antes de Stephen invadir o círculo mágico e cravar a lâmina no próprio coração. Fiquei estático. Apesar de tudo pelo que já passamos, é impossível se acostumar com cenas assim. Um mal estar tomava conta de mim, mas de alguma forma, mantive-me firme. Talvez por causa da mão que apertava meu ombro com tanta força, afirmando que ainda não acabou e que não era hora de fraquejar. Segurei a sua mão, que mesmo tentando se manter segura, tremia. Durante ínfimos segundos, tentei passar a mesma força para ele.

Tudo aconteceu muito rápido. Logo após o sacrifício do nosso amigo, o garotinho acabou sendo arremessado do estranho círculo (por sorte, em nossa direção) e, sem me demorar, afastei-me de Blaise - o qual já tinha ido rapidamente se reunir aos demais - e corri em sua direção, jogando meu corpo para o lado a tempo, fazendo com que suas costas se chocassem contra meu peito e me usasse para amortecer a queda. Soltei um grunhido de dor.

No mesmo instante, Manticora, o qual se encontrava mais adiante, atingiu meus amigos com um feitiço desconhecido. Em um piscar de olhos, observei impotente eles serem feridos e obrigados a recuar. Seus corpos estavam manchados de sangue e se contraindo dolorosamente.

Contudo, antes que eu pudesse me aproximar, uma energia poderosa tomou conta e eu rapidamente cobri o corpo do menino com o meu, pegando a capa.

Depois de um minuto, tornei a abrir os olhos e me deparei com Blaise segurando o corpo do... Harry?

Dragão de Má Fé • 𝙙𝙧𝙖𝙧𝙧𝙮 Onde histórias criam vida. Descubra agora