Morena dos olhos escuros e sorriso charmoso.

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Mais uma história para vocês! Decidi não demorar muito, pois estou animada com novos projetos.
Espero que gostem 💗
Capítulo sem correção.

Carol Biazin

Geralmente o momento mais esperado por todos os estudantes, são as famosas férias de verão. Todos sonham em estar deitados na areia da praia, vendo os garotos jogando vôlei sem camisa ou muito beijo na boca. Já eu? Odeio essa época do ano. Não que eu seja a maior nerd, mas eu gosto de ficar estudando. Minhas férias são um saco! Eu gosto mesmo de passar meus dias lendo um bom livro ou vendo um filme clichê, agarrada em meu travesseiro e coberta por um cobertor de bichinhos que ganhei aos 6 anos. Mas o que acontece todo ano? Meu pai viaja da Inglaterra até Nova York só para encher os meus ouvidos de "e os namorados?", "você precisa encontrar alguém", "pare de ler e arranje um namorado para você". Desde que minha mãe faleceu por conta de um acidente, meu pai nunca mais foi o mesmo. Claro, seguiu a vida e meu deu uma madrasta até que legal, mas em compensação só sabe me apresentar garotos. Isso foi mais um dos motivos para eu me mudar de casa. Atualmente moro em Nova York, junto com meus dois irmãos mais velhos: Renan e Rafael.
Eu saí de casa aos 16 anos e eles já tinham uns 20. Finalmente eu já tinha atingido a maior idade, agora estava focando em meus estudos e em tirar carteira. Sabe como é né? Quero ser independente e me livrar logo deles.

-ACORDAAAAAAAAAA -Era mais um dia normal aqui em casa. Eu não era muito pontual com o meu despertador, então meu irmão Rafael sempre entrava gritando e abria a maldita janela. Me cobri por inteira, tentando voltar ao meu lindo sonho. -Não era hoje que você tinha prova de biologia? -De repente meu coração parou. Abri os olhos rapidamente, levantando em um pulo

-Por que você não acordou? -Fechei a cara, empurrando seus ombros e seguindo emburrada para o banheiro.

-Não era você que tinha 18 e não precisava mais ser acordada? -Imitou minha voz e eu o ignorei, resmungando até o banheiro. Foi tudo tão rápido, que saí batendo dedo na quina da porta, choramingando e vestindo qualquer coisa que visse pela frente. Eu não poderia me atrasar mais um dia na faculdade ou estaria morta. Meus professores estão odiando meu comportamento. -Vai com calma, tu nem pegou uniforme -Apontou para a cama

-Uniforme? Que mané uniforme, eu já estou na faculdade! -Peguei minha bolsa, o homem saindo caminhando tranquilamente e eu correndo às escadas. Ele dava risadinhas e eu não entendia -Preciso avisar Calil, ele já passou por aqui? -Questionei começando a tomar meu café e tentar digitar ao mesmo tempo no celular.

-Já sim e não parecia muito feliz com você. Acho que alguém tá ferrada -Apertou minhas costelas e me fez derrubar o café todo na roupa. -Ta dormindo ainda? Larga o celular pra comer.

-"Tá dormindo ainda?" -Imitei ele, tentando limpar a camiseta com as mãos e acabando por sujar mais. -Você poderia ser mais gentil comigo. -Choraminguei, tudo dando errado.

-Você também poderia começar a ir mais ajeitada para a faculdade. Olha só, nem arruma seu cabelo -Apontou para o que eu tinha esquecido existir em mim.

-Deixa pra lá. O pior é que eu estou chegando atrasada. -Mordi um pedaço de pão.

-Precisa parar de maratonar séries até às 4:30 da manhã! -Me repreendeu. Sim, larguei um pai e ganhei dois. -Outro dia você estava até chorando! Quem chora assistindo algo? -Cruzou os braços

-Ei! Até às 4:29, respeita -Suspirei, os olhos pesados por conta do sono que estava realmente desregulado e me matando. -Você precisa parar de me acordar logo no beijo que estou prestes a dar na minha alma gêmea -Choraminguei -Não estava chorando! Quer dizer, você que é insensível e não se conecta com nada que assiste -Rebati o mais velho, que negou.

Malibu -Dayrol (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora