Olá gente!
Capítulo sem correção.
Obrigada pelos comentários 💗
Esse foi o capítulo que mais mexeu comigo! Juro que estou destruída depois de escrever ele :(Carol Biazin
-Day, vamos tomar mais uma? -Perguntei e ela me olhou sem entender
-O quê? -Perguntou e eu respirei fundo. Odeio ter que repetir e ainda fico saindo como a errada. Por quê? Não era você que deveria estar prestando atenção no que eu estou falando?
-VAMOS TOMAR MAIS UMA? -Alterei a voz com esperança
-SUA AVÓ CAIU DO ÔNIBUS? -Ela gritou e sem paciência, puxei ela para fora do lugar -O que foi?
-Vamos tomar uma aqui fora? -Questionei e ela concordou -Lá dentro ta muito alto -Concordou. Voltei até o bar, caçando duas cervejas e antes observando minha namorada toda feliz dançando. Deixei um sorriso escapar, negando e indo para fora de novo. Estendi a cerveja em direção a mulher, que tratou de pegar e sentar na calçada.
-Estamos bebendo além da conta, espero que você saiba -Ela murmurou, colocando o bico da garrafa nos lábios -E temos aula amanhã.
-Já parou pra pensar no hoje? -Bebi um gole, fazendo uma careta -Isso é péssimo! -Ela não deixou de rir -Por que você tá tão amarga? Os alunos vão estar mal e nem vão aparecer amanhã, relaxa! -Bati em seu ombro e ela suspirou
-Tudo bem. Vamos beber pra caralho hoje -Fizemos um tim tim e rimos juntas. -Nova York mudou bastante! Como tem passado? - Só muito alcoolizada para mim falar sobre isso.
-Tenho passado bem -Concordei olhando para frente -Quando você se foi...-Engoli seco, seus olhos presos em mim -Fiquei sem entender e passei por fases ruins. Como eu disse dos clichês por exemplo -Ri baixo -Mural foi fora, sua touca foi rasgada e jogada pela janela, suas roupas que eram minhas foram as únicas coisas que meus irmãos conseguiram doar -Olhei para a mulher que me olhava atentamente -Mas sabia que não adiantou de nada?
-De nada? -Ela perguntou e eu neguei
-De nada. Você podia sair do meu quarto, da porra da cidade, mas você ainda estava na minha cabeça. Evitei até passar por onde a gente um dia passou. -Falei dando uma risadinha -Foi tão difícil te esquecer.
-Também não foi fácil para mim -Ela começou dizendo -Eu fui querendo ficar. Você foi a única que fazia tudo ter algum sentido, você foi a única que eu olhava e achava interessante. Até quando você estava fazendo algo simples e franzia a testa me deixava intrigada. Tipo, por que ela franze a testa sempre que faz isso? -Ela deu risada e eu também.
-Então a gente se gostava? - Ela desviou o olhar por um tempo.
-A gente se gostava. Ta, a gente se amava pra valer -Concordou, engolindo seco.
-E mesmo assim você foi -Concordei, também engolindo seco.
-E você não veio de trás de mim -Rimos fraco. As duas olhando pra frente.
-Por que você foi? -Funguei, o vento da noite arrepiando tudo.
"Não queria estender algo que acabaria machucando. Estava ficando cada vez mais profundo pelas nossas condições..."
Era o que eu pensava que ela iria dizer ou talvez era a desculpa que aquela day daria. Mas a day que estava ao meu lado sentada na calçada, me surpreendeu.
-Não sei -Virei o rosto para encarar a mulher que fitava as mãos -Era tão fácil e a gente complicou tudo.
-A gente não complicou nada, você complicou tudo -Ela me olhou, negando.
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Malibu -Dayrol (G!P)
Mystery / ThrillerCaroline. Ela é uma estudante que ama clichês e ficar sentada em frente a tv. Chora com livros, sonha com o namoro perfeito. Bem, isso fora da realidade em que seu pai a empurra para encontros e em todas as férias, pergunta como um tio no almoço "e...