Bicho papão.

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Preparem os tambores e os corações para os próximos cap 👀
Sem correção.
Obrigada pelos comentários 💗

Caroline Biazin

-Estava pensando em ficar mais alguns dias. O que acha? -Ele mordia um pedaço de pão e eu dava de ombros.

-Acho...-Comecei sem ânimo, mas logo me apressei em corrigir - ÓTIMO! -Meu pai rio da minha forma eufórica

-Não sabia que gostava tanto da minha companhia -Brincou e eu dei uma risadinha baixa

-Gosto de você quando não tenta me empurrar homens -Pisquei para o mesmo, logo me levantando -Vou dar uma volta.

-Se encontrar com Dayane? -Questionou e eu suspirei.

-Talvez -Sorri antes de sair. Comecei a andar pelas ruas e suspirei. Estava feliz que poderíamos ficar juntas mais alguns dias. Eu queria realmente ficar perto dela.

Peguei meu telefone e tratei de ligar para a morena.

Ligação:

-Day? -Perguntei apenas escutando o barulho do vento.

-Oi! O que foi? Deu alguma merda? -Queria que algum dia ela me ligasse e não perguntasse apenas sobre isso. Suspirei, negando enquanto passava pelas pessoas.

-Que nada! -Ri fraco -Só queria te ligar.

-Sentiu tantas saudades? -Ela gargalhou e como eu estava com saudade de seu riso.

-Senti sim -Entrei no seu joguinho -Então será que eu poderia matar essa minha saudade? -Um sorrisinho brincava em meus lábios.

-Poxa princesa, hoje a titia day está ocupada. -Ela era idiota até em momentos sérios. -Que tal mais tarde? -Questionou e eu suspirei.

-Sério que minha namorada não tem tempo pra mim? -Fiz drama. -Você está em casa? -Olhava para os lados, prestes a atravessar a rua.

-Serei sua essa noite. -Brincou -Mas agora eu realmente estou interessada demais na partida. Ligue mais tarde -Revirei os olhos.

-Tudo bem, depois nós...-Parei de falar quando observei a mulher na rua. Sim, day estava ali. O telefone no ouvido, o sorvete na outra mão e uma mulher agarrada em seu braço.

-Carol? Tá aí? -Saí de meu transe

-Estou sim! O que você tá jogando? -Questionei

-FIFA! Sabe como Victor é ruim -Vi ela rindo e concordei. Eu estava meio séria.

-Sei sim. Nos falamos mais tarde -Falei baixo e rápido.

-Certo. Até mais tarde, gatinha -Desligou a ligação e eu suspirei. Observei como ela guardava o celular no bolso e não fazia muito esforço para sorrir ao lado da mulher. Ou melhor, ao lado de Nath. Elas já estavam juntas e ela nem pôde vir me avisar?

Desisti de ficar vendo aquela cena e dei meia volta. Não sei porque estava tão triste, ela deixou bem claro desde o início tudo. Apenas decidi me sentar em uma praça e observar as crianças jogando bola.


Mais tarde, eu já havia tomado um banho e agora estava na cama, estudando. Eu resolvia alguns cálculos e as vezes pegava o violão, compondo um pouco.

-Filha! Tem visita -Dois tapinhas na porta e eu suspirei.

-Diz que mandei um beijo -Falei sem desviar os olhos do caderno, escutando o barulho da porta se abrindo

-Diga você mesma -Meu pai disse e logo os passos se afastaram.

-Eu não vou...

-Não vai me dar um beijo? -A voz que vivia em meus pensamentos estava no meu quarto. Levantei o olhar, o coração acelerado. A morena usava um boné preso nos cabelos bagunçados, um sorriso brincava em seus lábios e seu ombro estava encostado na batente da porta.

Malibu -Dayrol (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora