Cigarro, touca vermelha e cheiro de framboesa.

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Mais um capítulo porque eu tô muito engajada hojeee! 🥳
Obrigada pelos comentários e o capítulo tá sem correção 💗

Caroline Biazin

Hoje eu mesma decidi levantar por conta própria. Não sabia que o sábado poderia ser tão lindo pela manhã. Me sentei em uma praça e fiquei observando a natureza. Até fotografei um pouco.
Distraída nem vi as horas passarem, só voltei a vida real quando um barulho de moto surgiu em meio ao silêncio. Levantei o rosto, observando então uma linda moto parada ali e um capacete sendo tirado. Ali estava Dayane.

-Feliz em me ver, gatinha? -Deu um sorrisinho de canto, descendo da moto e vindo até mim ajeitando sua touca vermelha na cabeça. Um calor dos infernos e mesmo assim ela usa essas roupas de motoqueira ou sei lá o que é isso?

-Como me encontrou? -Cruzei os braços, ela se sentando ao meu lado.

-Eu sempre vou saber onde te encontrar -Piscou para mim. -Posso saber quantos anos você tem? Não quero ser uma pedófila -Revirei os olhos. O que tem de bonita, tem de imbecil. Não diria que é o equilíbrio perfeito.

-Tenho 18 anos e você? deve ter 27 pela forma que fala -Falei irônica

-Na real tenho 32, mas obrigada por me fazer parecer mais nova. -Disse simples e meus olhos se arregalaram

-O quê? 32 anos? Com que tipo de pessoa a Thaylise e o Victor andam? -A mulher deu risada e eu fiquei a encarando -Qual a graça?

-Você acredita em tudo que falam. Tenho 23 anos, se muda alguma coisa -Suspirei aliviada.

-Ajuda bastante no meu medo de ser sequestrada -Concordei

-Não vai me mostrar sua casa? -Que menina atirada.

-Eu não vou pra cama com você -A mulher ficou rindo uma meia hora após esse comentário e eu realmente não vi necessidade.

-Você até que é engraçadinha -Ajeitou sua postura, se levantando e estendendo a mão em minha direção -Não quero ir para cama com você. Só não quero realmente que seja visível que eu nunca fui na sua casa -Tem sentido e se não tiver, minha filha, você manipula bem.

-Certo. Vamos, mas vamos andando. -Ela me olhou sem entender, eu levantando e negando sua mão. -Não gosto de motos -Ela me analisou por um tempo

-Não quer fazer uma cena que nem nos filmes? -Neguei

-Não tenho necessidade -Ela me encarou, erguendo a sobrancelha

-a não ser que você tenha medo -Me encarou, me desafiando?

-Eu não tenho medo -Ri de nervosa

-Bem, então me prove isso. Sobe na moto - Estendeu o capacete na minha frente. Vamos Caroline, você não é medrosa!

-Tudo bem -Peguei o capacete

-Deixa que eu coloco pra você -Ela era rápida. Se aproximou, colocando o capacete em minha cabeça, tudo com a maior calma -Prontinho -Deu um sorrisinho sem mostrar os dentes, dando dois tapinhas no mesmo. Se afastou, subindo na moto, já ligando a mesma -Você não vem? -Por mim eu te deixo sozinha e saio correndo daqui.

-Sim -Concordei, subindo na moto.

-Se agarre em mim -Falou e eu neguei

-Não vou -Falei, ela fazendo uma pressão e logo dando partida

-Vai precisa -Avisou e eu dei uma risadinha baixa. Até parece que era a primeira vez que eu andava com alguém

-Eu não vou...-Parei de falar quando ela acelerou e rapidamente meus braços se passaram por sua cintura. Ela era cheirosa e fria. Pude ver seu sorrisinho convencido pelo retrovisor. Ela era idiota, toda vez que eu afrouxava os braços, ela acelerava mais. Tirando o fato de que eu quase caí TODAS as vezes, foi um passeio tranquilo.
Descemos em frente a casa, subindo os degraus e parando em frente a porta.

Malibu -Dayrol (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora