Eu quero que você dance pra mim.

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Mais um capítulo e sem correção.
Está chegando uma coisa que pediram 👀
Obrigada pelos comentários 💗

Caroline Biazin

Eu e Day estávamos há dois dias sem conversar. Ficou um clima estranho desde nosso último encontro em meu quarto e nós estamos dando respostas curtas. Por que tudo ficou estranho? Eu realmente não faço ideia. Não sei se era vergonha, se não fazia parte do acordo ou talvez algo a mais.
Eu queria me encontrar com ela, aliás, meu pai poderia já desconfiar um pouco.
A última mensagem de Dayane dizia:

Você sabe onde me encontrar.

Eu sabia onde encontrar ela? Parece loucura, mas até em uma multidão de pessoas para lá e para cá, eu encontraria essa morena. Eu tinha cada curva de seu corpo memorizada.

-Vou sair. -Avisei enquanto procurava minha bolsa e escutava um suspiro de Carmen.

-Vai encontrar Day? -Questionou e eu concordei -Carol, quando vai parar de mentir para seu pai?

-Eu não minto. Quando quero algo, eu chego e falo. Sou maior de idade, esqueceu? -Ri, ainda com os olhos atrás da maldita bolsa -Eu deixei aqui...como sumiu? -Neguei indignada.

-Seu pai está muito contente com seu namoro. Você sabe que é errado, não é? -Eu nem estava dando muita atenção para o papo dela.

-Claro que sei. -Disse dando de ombros

-Então é bom que você acabe logo com isso e conte para seu pai. Está óbvio que o namoro de vocês é uma mentira -Finalmente encontrei a bolsa! Quer dizer, espera...ela descobriu?

-O quê? Não é uma mentira! -Rebati passando a bolsa por meu corpo -Relacionamentos são apenas de duas pessoas. Não há terceiros -Rebati, ela suspirando.

-Não precisa ser o maior gênio para perceber. Apenas tome cuidado tá bom? Uma mentira sempre acaba em pedaços. Eu realmente não gostaria de contar isso por minha boca. -Deu um sorrisinho antes de sair e me deixou ali com o coração batendo descompassado.

Já estava anoitecendo. Coloquei um casaco e fui de trás da garota. Decidi arriscar ir andando para demorar mais um pouco e não me faltar ar quando olhar na cara de Dayane. Hoje eu pretendo dizer tudo que eu sinto e não esconder mais nada. Eu tenho medo, mas eu só quero dizer como ela me faz sentir porque isso está me consumindo demais. Quero entender a forma que ela reage. Devemos esclarecer o que realmente tem dentro do peito.

Quando menos esperei, perdida em pensamentos, já estava em frente aquele grande letreiro. Me preparava para entrar e me acostumar com o ambiente. Caminhei até a porta, a mão segurando a fechadura e empurrando. Meus olhos estavam fechados, mas se abriram quando não ouviram nada. Nem gemidos ou músicas. Observei o lugar e estava vazio. Ainda tinha um tensão sexual, mas não tinha ninguém aproveitando ela.

Entrei para dentro, fechando a porta e começando a dar passos minúsculos.

-Desculpa, estamos fechados...-Escutei a voz que já estava com saudade e uma Dayane distraída falava -Pode voltar amanhã, se quiser. -Seus olhos subiram para mim. -Carol? O que faz por aqui? -Não deixei de observar seu corpo. A calça colada preta deixando suas coxas mais apertadas e visíveis, sua regata branca mostrando seus músculos e o cabelo preso em um coque bagunçado.

-Oi -Disse simples, meus olhos encontrando o seu. -Eu sabia onde te encontrar -Ela não deixou de rir baixo.

-É, você sempre sabe onde me encontrar -Concordou, a mão indo até sua nuca - Fica a vontade, vem cá -Me deu espaço e eu caminhei em sua direção -Quer alguma coisa? Água? -Questionou e eu neguei. Ela parecia nervosa comigo ali.

Malibu -Dayrol (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora