Onde fui me meter?

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Os primeiros capítulos são cheio de revelações 👀
Sem correção.
Obrigada pelos comentários 💗

Caroline Biazin

Se passaram alguns dias e Dayane ia lá em casa sem faltar nenhum. Ela se tornou mais amiga dos meus pais do que de mim, eu estava até me sentindo meio excluída. Eles não ligavam se ela fumava na mesa ou se tinha que ir trabalhar na sexta. Eles não se importavam com seu palavreado ou se incomodavam com a experiência que ela tinha com prostitutas. E ela deveria tomar mais cuidado. Estava fluindo tudo naturalmente, mas minha consciência pesava. Eles vão acabar se apegando demais e isso vai os machucar.
Onde estávamos agora? a caminho da casa de Dayane. Ela queria nos mostrar onde mora e segundo a mesma, era melhor de tarde. Estávamos indo de moto e meu pai de carro nos seguia. Era um bairro que eu nunca tinha visto, cheio de pinturas nos muros, sujeiras e malandrinhos que passavam nos olhando.

-Fala ae Dayane! -Ela tinha acabado de estacionar e um grupinho veio até nós. A mesma retirou o capacete -Qual é a boa de hoje? -Deram uma risadinha, os olhos caindo sobre mim. Eu estava começando a me sentir meio intimidada e não era algo bom. Saí da moto, Dayane os cumprimentando. Eles cheiravam a cigarro e álcool. -Vai colar hoje?

-Hoje era minha folga, mas tô afim de dar uma jogada -a mulher falou, pegando o cigarro da mão de um dos caras e tragando -a gente se fala mais tarde -Falou agarrando em minha mão

-Ela já sabe? -Questionou Dayane, segurando em seu pulso

-Na hora certa ela vai saber. -Se soltou bruscamente e os empurrou, passando comigo. Fomos subindo as escadas de um enorme corredor que parecia sem fim. Meu pai e minha madrasta nos seguiam, eles ficaram calados desde o corrido. Olhavam estranhos para o lugar. - É aqui -Dayane parou em frente a uma porta quase caindo. Abriu a mesma só com a força e deu espaço. Entramos e eu fui surpreendida. Não era nada feia, pelo contrário, era super arrumada.

-Então é aqui que você vive? -Questionei e ela concordou. As paredes neutras, o aroma gostoso de framboesa. Tinham discos, música tocando baixinho e luzes coloridos. Sua sala tinha uma mesa de centro cheia de guloseimas. Caminhei até a cozinha, analisando as coisas até parar em frente a geladeira. Tinha fotos dela com Thaylise, Victor, um carinha de olhos azuis e mais uma linda moça. Elas pareciam íntimas.

-Aqui que eu vivo e bem, esse aqui é meu quarto -Fez menção para mim seguir a mesma. Adentrei o quarto que tinha uma tensão sexual. O cheiro era mais atraente, as luzes neutras, os lençóis de cama escuros e um espelho em frente a cama. Também tinha uma prateleira de toucas e uma parede só de cigarros. -Você é alcoólatra, fumante, tarada e o que mais? -Brinquei, analisando tudo

-Sou o que você quiser -Murmurou e eu concordei. Observei o espelho

-Qual o sentido de um espelho tão próximo da cama? -Falei rindo e a olhando

-Não sabe mesmo? -Neguei e ela deu risada, tirando um cigarro da cartela. -É muito bom poder foder enquanto assiste isso -Ela falou rouca, acendendo o cigarro. Minhas bochechas arderam e eu apenas concordei.

-Certo. -Ela me deu um sorriso e então saímos de seu quarto. Me arrependi no mesmo instante. -PAI! -tapei os olhos quando vi Carmen rebolando no velhote sentado no sofá.

-Desculpa, mas sua casa é muito sexual -Ele olhou para Dayane que apenas rio

-Nada que eu já não esteja acostumada -Concordou, me puxando para o canto -Podem usar meu quarto.

-Obrigada, você é maravilhosa -Meu pai ou o tarado que estava ali, passou correndo com Carmen para o quarto -GOSTOSA -Deu um tapa na bunda dela e foram se trancar lá.

Malibu -Dayrol (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora