harém particular

o começo de tudo (reescrito)

P.o.v Brasil(atual)🇧🇷

      O dia começa já com o sol vindo na minha cara, algo que eu deveria estar acostumado, mas não quando tem um gigante de quase 2 metros de altura te olhando como se você fosse a pessoa mais asquerosa do mundo...

Então, esse é o meu irmão...

O Poderoso brasil imperial, ou monarca que é o apelido dele aqui em casa, é meu irmão mais velho e é praticamente o provedor da casa, é tipo um pai só que bem mais... Rígido...

Você tem ideia de que horas são? - ele me pergunta com seu olhar fixo em mim, segurando o despertador em uma mão e um copo de café provavelmente muito forte, já que ele estava na porta do quarto e deu pra sentir da minha cama, que tem sei lá, uns 4 metros de distância da porta? Ou talvez seja meu vício gritando forte - umas 6 horas? É o horário de tomar café não é?

São 6:26! 26 minutos de atraso! Você tem ideia do que pode fazer em 26 minutos? - ele pergunta pra mim com seu olhar cada vez mais afiado, me sinto como um coelho sendo encarado por um leão faminto que não come nada há pelo menos 2 semanas - não sei, tomar banho?

Tomar banho? Tomar banho? há! Eu quando tinha sua idade em 26 minutos eu fazia uma guerra continental, ganhava e exportava café e cana de açúcar pro mundo inteiro! Levanta essa sua bunda preguiçosa e suada da cama e vai fazer algo útil! Começando com um banho seu fedido! - ele sai batendo a porta, é, ele pode parecer meio babaca, mas é o jeitinho dele, na real a única pessoa que não vejo ele sendo assim é com meu sobrinho, uruguay, mas isso com raras exceções, eu acho que ele tá passando por uma forte crise de meia idade - eu não sou fedido! Eu não tenho culpa de acordar suado!

Eu tento protestar contra, mas ao que parece ele já estava longe demais, provavelmente fazendo uma guerra continental num joguinho de celular.

Vendo que não tinha como protestar contra o cara que bota comida na mesa, decido relutantemente me levantar e mesmo com meus olhos com grandes olheiras e ainda meio fechados eu decido levantar e separar a minha muda de roupa, que consiste no uniforme da universidade GPPF ( Grandes Países, Povos Felizes) que mesmo com um nome genérico ainda é a maior faculdade do mundo, ou pelo menos a maior escondida, já que a humanidade nem sabe da nossa existência, mesmo que a gente realmente exista e o planeta precise de nossas existências.

Eu estou completamente desanimado e sem esperança nenhuma, estudar de volta? Tipo? Pra que? Já sofri demais no ensino médio, tive que aturar química e física durante 3 ANOS! E tipo, o que vai acontecer quando eu sair de lá? Eu ainda não estou pronto pra me governar!

Só uma breve explicação rápida, quando um country vai para a GPPF ele se "forma" , ou seja, está adepto a se liderar e liderar seu território, antes disso, se o pais tem um descendente para ficar no seu lugar quando ele se retira, ele deve esperar até o descendente ter 18 anos, e nesse tempo, independente de qual seja, o território está completamente nas mãos dos humanos, e isso é uma grande merda, tipo, 8 mil reais num ps5 pro? Na época do meu irmão isso tirava carro zero, talvez pela inflação atual.

Na minha casa que consiste em 4 quartos, uma sala, banheiros para cada quarto, uma cozinha de jantar e uma cozinha de uso normal, e uma puta garagem grande, talvez seja a única coisa que tenho em comum com meus irmãos, o amor pelo automobilismo, e pelo futebol também, mas isso eu tenho que admitir que deixo a desejar comparado a antigamente...

Mas voltando para o presente, eu estou atualmente vestindo o uniforme, que se trata de uma camiseta azul e branca com uma jaqueta moletom fina também do uniforme e uma calça preta, já que eles não implicam com calça, ou pelo menos ainda não.

E quando terminei me encarei no espelho para ver como ficava em mim.

Eu sou... Sei lá, eu?

Um jovem de recém 18 anos com 1,82 de altura, olhos azuis, uma pele levemente escura, pique café com leite, e um cabelo numa tonalidade verde, coisa que acho horrivelmente brega, mas meus irmãos não me deixam pintar por ser " herança genética da familia".