a separação de cisplatina ( reescrito)

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Alerta!
Capítulo filler

P.o.v cisplatina (1824)

Ah cara eu tenho que falar...

Faz dias que estou preso em absoluto tédio! Não só tédio como de cabeça quente! Toda hora tem um ou dois me pedindo pra separar território do brazil, eu não aguento mais! Tipo, eu tô tranquilão aqui, eu tenho mesmo que me separar, já que é a vontade do povo, então que seja feita.

Afinal a palavra do povo é a palavra de Deus.

Mas sinceramente estou me cagando de puro medo de ir e falar isso com Brazil, ele não é alguém de muitas expressões e de muita paciência, e vendo pela forma econômica seria uma grande perda a perca do meu território, porém prefiro que seja uma negociação pacífica, não estou afim de perder um olho por causa disso não.

Eu só quero chegar em casa e tomar um mate enquanto descanso em uma rede, eu tô realmente muito esgotado de tudo que tem acontecido.

Bom, acho que é a hora, já estou na frente do escritório do Brazil, e é realmente assustadoe pensar que estou de frente para o ser vivo mais forte do planeta na minha frente e irei o desafiar, e isso não é pra menos, todo mundo sabe a situação que ele deixou o Paraguay, tanto o próprio paraguay quanto o território dele, literalmente um monstro cruel ou talvez uma besta incontrolável.

Minhas mãos tremem quando atingem a maçaneta, mas ao ouvir uma voz lá de dentro é o que faz meu coração pular pela boca de susto.

Pode entrar Cisplatina, eu sei que é você - Brazil me diz e eu a adentro o escritório dele, onde ele estava escrevendo algumas coisas em uns papéis, nem sequer olhando para a minha pessoa, ignorando completamente a minha presença, até que ele diz - se tem algo a falar, então o diga , você sabe que não tenho o dia inteiro e estou ocupado - ele diz sem tirar os olhos do papel, e minha voz ousa falhar, mas eu finalmente consigo me expressar - senhor! Pesso permissão para me desvincular e ser um país independente, eu lhe imploro meu senhor!

Digo abaixando a minha cabeça em sinal de respeito, ele apenas puxa outro papel ainda sem olhar pra mim, me respondendo sem animo algum, na realidade sem emoção alguma.

Hmm, tá bom, vou pegar uns papéis e já te entrego - ele... Como?... Ele realmente disse isso?..., tá tudo bem mesmo? Sem guerras? Sem nada? Tão fácil assim? Difícil de acreditar viu - porém tenho uma questão para te fazer - e foi agora a parte em que começo a suar frio, já que ele me olhou diretamente nos olhos e pude sentir o terror me consumir, e largando seus pais e ainda olhando para mim com uma direção séria, ele apenas diz com uma voz calma - você realmente quer isso? Digo, caso isso aconteça diversas guerras virão, e você vai ser responsável 100% pelo seu povo e suas decisões, não vai estar mais debaixo das minhas asas novamente.

Eu sabia disso, sabia que era quase impossível viver perfeitamente pacífico, mas ele falou de uma forma tão natural que chegou a me assustar.

Eu aceito! - digo pela primeira vez sem gaguejar, e ele me olha com um pouco de respeito e surpresa, e logo diz - então tudo bem, eu irei aceitar sua separação, porém... - ele começou a dizer, e logo já sabia que não seria só flores... - se o meu povo quiser interferir, eu não irei fazer nada, já deixo avisado de antemão, ok?

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