Conheci uma garota, ela disse que é de L.A
Em algum lugar no fundo do vale L.A
Não é legal, ela é uma coisa selvagem
Legal, ela é uma coisa selvagem, legal, ela
Não quero ir embora, garota, você faz isso diferente
Sim, estou amando como você me a...
Acordo às 6:00 da manhã, me levanto da cama e olho para a janela que dá vista à rua do condomínio; a mesma estava branca como um coelhinho . Coloco a minha mão para fora da janela e sinto pequenos flocos de neve caírem sobre ela. Depois de um tempo, vou para o banheiro. Após sair de um banho quente coloco uma roupa que me aquece, já que está nevando; pego meu celular e o coloco no meu bolso pego os meus fones fazendo o mesmo. Desço as escadas encontrando um bilhete da minha mãe.
"Filho, precisaremos viajar de última hora. Parece que houve problemas com a filial do Brasil e seu pai e eu teremos que resolver. Não há previsão de voltarmos tão cedo, então, por favor, fique na casa da Joalin por alguns dias. Eu amo você. - Wendy."
Encaro o pequeno bilhete por alguns segundos e depois o deixo na mesa, conecto meus fones ao celular e coloco na playlist aleatória. Me encosto na porta de casa logo depois de trancá-la esperando Bailey.
Depois de uns dez minutos, Bailey chega e eu me aproximo do carro sentando no banco de trás vendo Joalin em um dos bancos. Ela sempre foi minha única e melhor amiga.
Noah: Bom dia, joelho; bom dia, baleia. Tudo bem? Joalin: Bom dia, Urrea, eu estou bem. Quem vai ser a de hoje? - ela pergunta me encarando maliciosamente. Todo dia eu ficava com alguém, mas nada mais nada menos que beijos. Nunca quis passar disso. Estranho? Para mim não, não sinto vontade de fazer isso agora. Noah: Madisson. Joalin: Nossa, Noah, sua carência está grande, não é? Pelo nível que você chegou. Noah: Ah, Joalin, não acho. - Falo saindo do carro assim que Bailey estaciona. Ele sai também junto com Joalin que o abraça de lado e somem no meio daquela multidão em frente à escola. Entro na escola indo até a diretoria para pegar meus horários e quando me aproximo vejo uma garota de traços indianos saindo de lá. A encaro e seus olhos eram tão escuros e profundos que até me deram medo. Ela sai me deixando sozinho enquanto eu observava ela sumir dentre os alunos. Fico um tempo parado até sentir uma mão no meu ombro; olho para trás e vejo Joshua Beaucamp, um garoto estranho, ele nunca fala nada, mas sempre está em festa e sempre está me observando, o que acho estranho. Ele tira a mão do meu ombro, olha em volta e sai. Entro na diretoria, pego meus horários e, quando eu ia saindo, o sinal toca, fazendo o corredor ficar cheio. Olho o papel em minhas mãos e a minha primeira aula seria de espanhol. Vou até a sala cento e vinte e entro. Meu olhar percorre toda sala até....
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