Efêmera!

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------------------------Hermione narrando----------------------

  Depois de passear no Beco Diagonal com os garotos eu estava cansada e levemente alterada, decido ir atrás ''daquela pessoa''. Eu aparatei, ficando em frente a casa de Pansy, tomei o caminho que sempre uso para vê-la, subi na árvore que dá para seu quarto entrando pela janela, já cansei de mandar ela fechar isso quando for dormir...a capacidade que ela tem de não me dar ouvidos é surreal.  aproveito sua ausência para ir ao banheiro que fica em seu quarto, mas quando abro a porta e me deparo com a cena dos Deuses...

   Pansy está no chuveiro, tomando seu tão amado banho quente, a água escore por seu rosto, cabelo e corpo, com seus olhos fechados, a tranquilidade e a beleza são exaladas de seu corpo, como se estivesse libertando algo a tanto tempo enclausurado. A suavidade e delicadeza com que suas mãos passeiam por seu próprio corpo é viciante, a cena perfeita, a imagem que me leva  ao céu e ao inferno em uma fração de segundos e eu destroçaria qualquer um que me privasse de tal perfeição, mas o  universo me desafia a cumprir minha palavra, observo-a abrindo seu belos e para mim arrebatadores olhos negros para finalmente notar minha presença. Vejo a pele clara de seu rosto tomar uma tonalidade avermelhada e indiciando sua vergonha...

Pansy- Her..hermione? o..o que está fazendo a..aqui?

Eu- senti saudade e decidi vir te ver, não sentiu minha falta?

  eu perguntei me aproximando do box enquanto ela saia do mesmo 

Pansy- claro que senti sua falta, mas sabia que você iria voltar. Não pode viver sem mim, né?

  ela perguntou enquanto se enrolava na tolha verde musgo que estava pendurada ao lado do box

Eu- tem razão não posso viver sem você, mas não é por isso que eu vim...

   consigo ver sua expressão de surpresa por eu finalmente ter admitido que eu gosto dela se transformar em tristeza e raiva.

Pansy- então por que veio aqui? pra dizer que não me quer...tá...tudo bem, vai lá, gaste sua vida tentando ser algo que você não é, ira viver infeliz por causa de seu orgulho e...

Eu- Santa abobora, Pansy, me deixa terminar de falar, é por isso que vive arrumando encrenca, nunca deixa as pessoas se explicarem. tenta escutar o que eu quero te dizer, pelo menos uma vez na vida, ok? me ouça apenas desta vez

Pansy- ta bem, pode falar...

Eu- valeu, como eu dizia, você está certa! não posso viver sem você, mas eu não vou viver com você por uma questão de poder e sim porque eu quero viver com você...

Pansy- então, você...você gosta de mim?

Eu- não, Pansy, eu amo você...

Pansy-  ohmm, também te amo, vem cá...

 ela me puxou pra mais perto e me olhou nos olhos, descendo o olhar para minha boca, a distancia entre nos é quase inexistente, eu a puxo para mais perto de mim selando nossos lábios e iniciando a mais bela das danças, nossas línguas lutam por dominância, suas mãos percorrem meu corpo como a mais habilidosa das amantes, como se já o conhecesse, ela me arrastou para fora do banheiro e me encaminhou a sua cama. Agora, deitada ali com ela sobre mim, tenho a vontade, não, a necessidade de torna-la minha, pouso minhas mãos em sua cintura puxando de seu corpo a toalha que pedia para ser jogada longe e com ela no chão tenho a liberdade de apreciar seu belo corpo novamente, eu início outro beijo e aproveito para nos virar, deixando-a em baixo de mim, seguro seu seio esquerdo com firmeza, ouvindo seu primeiro gemido, então começo a fazer uma massagem no mesmo, coloco minha boca no seio direito e sinto-a agarrar meu cabelo, na tentativa de me aproximar mais dela, implorando por mais, ela colocou as mão na barra de minha blusa passando por meus braços e cabeça, livrando-se de minha blusa, eu desci da cama e tirei tudo o que restava, ficando em cima dela novamente e a beijando com ardor...

-------------------passagem de tempo----------------------------

  nos estamos deitadas na cama, Pansy está dormindo e eu velo seu sono, apreciando sua beleza, lembro de quando nos conhecemos e sorrio ao lembrar sua expressão de raiva quando esbarei nela no corredor, essa foi a melhor noite da minha vida...mesmo sendo efêmera. O amanhecer se inicia e eu tenho certeza de algo:

                                                         Meu amor por ela é infindável!

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Vocabulário:

Ardor- calor forte, intenso

Enclausurado-  algo ou alguém que está preso

Efêmero- que tem curta duração

Infindável- que não tem fim

   Gente, querem parte 2? o que acharam do capítulo? lembre de comentar e votar se gostarem do capítulo. Beijos

Amor proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora