— Eu não irei a lugar algum. – contestou a jovem permanecendo onde estava.
Theodoro voltou e a agarrou pelo braço levando-a até um cômodo vazio. Ao fechar a porta atrás dele, o Rei a encarou com olhos cheios de fúria.
— Tu eres uma garota mimada, audaciosa e demasiadamente sem limites.
Ela tentou responder, mas, Theodoro prosseguia a apertar lhe os punhos, em fração de segundos o medo percorria em todo seu corpo, não a deixando ao menos se manisfestar.
— Como tua majestade, – Seu tom de voz aumentava cada vez mais.– eu a proíbo de voltar a se referir a mim como fizera anteriormente, terás muito o que aprender, pois se acha que eu continuarei permi...
— Oh Vossa Majestade, não sabia que estava neste cômodo, perdoe-me.
Uma criada entrou se no cômodo, permitindo que Catherine se salvasse de sabe lá o que, que estaria por vir. O Rei nem ao menos se virou, encarou a jovem mais uma vez e disse lhe:
— Recomponha-se, e volte ao salão com os mesmo sorriso de antes..., Ah e antes que me esqueça, fará também um pedido de desculpas na frente de todos.
Quando ele terminou, saiu pelo corredor. Catherine logo levou as mãos aos punhos que estavam vermelhos, suas mãos suavam de tensão assim como o formigamento que sentia em todo corpo.
Santo Deus, graças a criada nada de pior aconteceu.
Ao voltar para o salão todos continuavam a conversar e desfrutar de suas refeições, parecia que nada houvera ali, eles fingiam muito bem.
Sentou se novamente ao lado de Theodoro, logo uma serviçal se aproximou oferecendo lhe uma taça de vinho, Catherine recusou, pois como mais cedo estava indisposta, resolveu não arriscar em passar mal.Foi então que o Rei se levantou, ela já sabia que chegara o momento da tremenda humilhação.
Uma parte da jovem, lutava por preservar teu orgulho, cuja não iria dizer nada, pois não havia feito algo de errado portanto não tinha o porque de se desculpar, mas outra parte estava preocupada, e por receio, tomou se o senso de fazer o que era o ideal neste desesperador momento.
Vencendo o orgulho, ela se levantou e prosseguiu
— Senhoras e Senhores, gostaria da compreensão de todos. Perdoe-me pela balbúrdia do breve ocorrido, eu conversei com vossa majestade e ele gentilmente me ouviu entendendo o porquê de minha atitude repentina e como és delicado para mim este assunto em específico .
— Deve ser o casamento, é comum que a noiva fique com os nervos a flor da pele. — Sra.Cassius comentou enfatizando o pedido da filha.
Aparentemente, de certo todos assimilaram ao entendimento da situação.
Catherine pelo resto da noite foi até que uma boa menina, sorria forçadamente, mas sorria, não dirigia a palavra a ninguém, somente escutava as entediantes conversas de Theodoro e as piadas sem graça alguma, do Conde Grimald.
Quando o "estúpido noivado" terminou, todos se despediram se com sorrisos forçados e falsos desejos de felicidades. Sejamos sinceros ninguém estava contente com aquele casamento.
— Não foi tão difícil, não é? - Theodoro se aproximou dela, logo após o último convidado se despedir.
— Como consegues, viver numa vida tão medíocre como essa?
— Não responda minhas perguntas com outras perguntas.
— Bem achei que estava óbvio que isso não foi nada divertido,para mim. - a jovem voltara seus olhos ao enorme diamante do seu anel de noivado.
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Império - Onde nascem os segredos...
Romance↞Livro 1- Triologia Os Segredos de Gárria↠ ✥ Este é um livro dividido em três "períodos" que apresenta nos os acontecimentos na região de Gárria, mais precisamente nos Reinos de Alarcour e Gardênia, ao início, destacando a vida de Catherine uma jov...