IV - Cartas ao remetente parte 1

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De longe já se podia ouvir, o galope dos cavalos à frente e os ruídos das rodas no caminho esburacado pela vila de São Vicent, uma das primeiras paradas mais próximas ao oeste de Alarcour.

Vinham-se quatro cavalos, dois a frente e dois atrás, e montados a eles estavam os guardas reais - a julgar pela vestimenta - seu uniforme, das cores oficiais declaravam por si mesmos de onde surgiram. Verde e Branco prateado, mas claro do que isto é só os automóveis que traziam consigo a tão polêmica preciosidade de Cantalonna.

A Rainha Geórgia.

– Senhora, estamos próximos do destino traçado, vossa alteza gostaria de uma parada?- perguntou Miklaus, secretário do Estado.

— Esta escolha não se deve a mim, pergunte a tua Monarca.- respondeu revirando os olhos , a princesa Liriam Valesca de Cantalonna.

— Quem se atreveu a me invocar ? Estava a dormir, mas pelo que vejo o sol já está disposto.

— Foi eu minha querida prima, iremos fazer uma parada.

— Não! Eu quero chegar o mais rápido possível em Alarcour, com essas paradas - expressou a rainha com deboche - Só chegaremos, no nascimento de um futuro herdeiro.

"Quanto exagero! " Pensou se a princesa.

— Perdoe nossos equívocos, vossa majestade real. Então seguiremos em frente.

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Na parte oeste da região de Gárria, estava o castelo de Alarcour, com seus criados que andavam de um lado ao outro. Correria circulava pelos salões. Estavam todos se preparando antecipadamente para o grande dia que está por vir.

Em seu aposento Catherine se encontrava, encarando o teu anel de noivado real, diga se de passagem que ele era muito lindo, a pedra, os detalhes fora inédito feito para ela, mas mesmo com isso, não conseguia empregar nenhum valor afetivo a tal.

— Bom dia, minha filha preferida! Teu café da manhã está servido!

Entrou-se no quarto D. Áudrea com sorriso enorme no rosto, estava com teu vestido vermelho, de gala. Seus olhos brilhantes cabelos amarrados em seu coque comum, cuja deixava algumas mechas onduladas de fora. Olhando-a dos pés a cabeça percebia que estava devidamente arrumada, poderia até mesmo já está pronta para o em breve casamento da filha.

Quanta ansiedade!

Catherine levantou-se de sua cama, colocando seu hobby de cetim. Ao se levantar percebeu que havia uma criada logo atrás de sua mãe com uma bandeja aos braços.

Era um café da manhã na cama, mordomias de princesa, não é mesmo?!

— Claro que sou sua filha preferida, pelo que sei sou a única.

D. Áudrea riu, um tanto quanto exageradamente.

— Deve está muito ansiosa minha filha...

— Ah sim, muito - debochou Catherine

— Eu sei, como tua mãe, não há ninguém que te conheça como eu. - a senhora sua mãe foi logo conduzindo a criada a deixar a bandeja sobre cama, e mandou ela se retirar — Então minha querida estamos a sós, eu percebi que quando cheguei você estava admirando este lindo anel de noivado, é o nosso sonho se tornando real.

— Literalmente , mamãe! - continuou a moça, logo pegando uma das uvas presente na bandeja.

— Soube que a princesa de Cantalonna lhe presenteou..., Com o que foi ?

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