Rose _ Tom Hiddleston✔

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  A carruagem sacudia por causa dos buracos na estrada de chão. Os Bucket moravam um pouco distante da área urbanizada. De acordo com George, o campo era mais tranquilo para se viver.

Rose relembrou de momentos atrás quando tinha ido com Thomas e Margareth para a cidade.

_ Rose, Tom! _ Margareth apontou para uma pequena loja de doces. _ Eu quero ir lá!

_ Marg, se Elizabeth sonhar que eu te dei algo que ela proibiu, vai me estrangular. _ disse Rose.

_ Por que quer algo que lhe é proibido? _ Thomas levantou as sobrancelhas para ela.

_ Eu amo doces. _ fez uma cara de choro. Rose suspirou.

_ Ela te proibiu por exagerar. _ brincou bagunçado os cabelos da irmã. Margareth não gostou, retirando a mão dela bruscamente. Thomas achou engraçado como agia quando estava com raiva. _ Oras, pare com isso, não me deixe em maus lençóis.

_ Marg, _ Thomas a chamou se abaixando para ficar na mesma altura que ela. _ Que tal irmos a floricultura, hum? Vou comprar uma flor bem bonita para você.

_ Eu não quero flores. _ cruzou os braços. Thomas olhou para Rose, ela entendeu que estava negociando com a menina.

_ Se formos primeiro a floricultura, eu e sua irmã vamos ficar muito felizes. E aí... nós passamos na loja de doces. _ cochichou a última parte mas Rose acabou ouvindo. Os olhos de Margareth brilharam, logo ela começou a sorrir.

_ Thomas! _ Rose reclamou.

_ Ora Rose, deixe é somente hoje. _ disse se levantando. Margareth segurou na mão dos dois.

_ O problema é que ela vai te tratar como um escravo, aí vai começar a fazer birra por não ter conseguido o que queria. _ Rose encarou Margareth com uma cara nada boa. _ Acho que papai a mimou demais. E você está fazendo o mesmo!

_ Pelo menos ela consegue tudo o que quer. _ falou um pouco mais sério. _ Meu pai costumava me proibir de comprar coisas que eu gostava. Eu entendo sua dor pequena Marg, por isso vou atender seu pedido.

Com isso, voltaram para casa. Uma Margareth satisfeita, Thomas com um buquê pequeno de flores, e uma Rose que olhava o caminho distraidamente, segurando uma rosa vermelha no colo.

O buquê era para Janet, ela praticamente chorou por não ter ido com eles. Para consolá-la, escolheram comprar algo que a deixa-se mais alegre. E acabou funcionando, Thomas havia entregado ela. Não tinha como  ficar triste com um presente como aquele.

Sua recuperação era lenta com alguns progressos, claro. Já que não podia sair como fazia todas as tardes para falar com Thomas, ficava acamada sendo distraída pelas irmãs ou sua mãe. Thomas também fazia algumas visitas, não com muita frequência, e cada dia que passava achava que ele não se interessava por ela. Estava apaixonada por ele, achou que pudesse nutrir o mesmo. Na verdade não sabia, Thomas sempre fora gentil consigo, na verdade ele era gentil com todo mundo. Talvez ele a visse apenas como uma amiga. "Bobagens! É só questão de tempo, logo, logo, ele a verá muito mais do que isso." Foi o que sua mãe disse na noite passada.