eu sou o intervalo entre os gritos e os suspiros, a quietude que antecede a queda. sou o centro de um universo que se quebra e se reconstrói, onde tudo se perde e, ao mesmo tempo, se encontra. sou a força que arrasta, mas também o silêncio que persiste quando tudo ao redor se desfaz. sou o vazio que preenche e o abismo que te chama para dentro. eu sou o caos com nome e sem rosto. eu estou no centro do furacão, e o furacão sou eu.

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Dilúvios
Poetry"Naquela noite de dezembro Eu tirei todas as nossas lembranças para dançar Os poemas que recitei no seu aniversário Peguei a garrafa do uísque que costumávamos beber juntos Tirei o cigarro trancado na gaveta que prometi não tragar, porque tinha o s...