– Lily –
Dorcas parou o carro na frente da minha casa.
Como eu não era uma fantasma que podia simplesmente aparecer nos lugares, eu ainda dependia de carros e caronas.
Peguei o meu suposto projetor e saí do carro, me dirigindo para o porta-malas, onde estava o meu teclado.
As duas vieram atrás de mim, para me ajudar.
– Eu só queria dizer, mais uma vez, que vocês arrasaram muito – Lene disse.
Sorri.
Dorcas concordou com a cabeça.
– Obrigada – murmurei. – Eu fico muito aliviada agora que vocês também sabem dessa maluquice toda.
Elas riram.
– Realmente, é uma maluquice – disse Dorcas.
Lene deu de ombros.
– É uma boa maluquice.
Assenti.
– Tem sido ótimo – murmurei.
Lene sorriu.
– É bom te ver feliz assim.
Sorri.
– Valeu, Lene.
Elas me ajudaram a colocar minhas coisas perto da porta da minha casa. Não era muito pesado, mas eu não conseguiria carregar tudo sozinha.
A desvantagem de ser a única viva na banda era ter que fazer esse tipo de coisa sozinha. Os meninos estavam ficando melhores em encostar e levantar objetos, mas eu não confiaria meu teclado a eles. O medo de que ele se espatifasse no chão era maior do que a minha confiança na habilidade deles.
– Obrigada, gente – murmurei. – Eu consigo guardar a partir daqui. Vocês querem entrar?
– Não, Lils – Dorcas respondeu. – Acho que quero ir pra casa descansar.
Assenti.
– Estávamos pensando em sair amanhã – murmurou Lene. – Vamos? Ainda não decidimos se queremos ir para um bar, ou uma festa...
– Poderíamos ir pro Slytherin – sugeriu Dorcas. – Lily pode convidar Amos.
Lene riu.
Franzi o nariz e cruzei os braços.
– Acho que vou ficar em casa – respondi.
Lene suspirou.
– É sexta-feira, Lily! – ela exclamou. – Vamos sair!
Dei risada.
– Eu combinei com James que iriamos assistir Star Wars – dei de ombros. – Ele não viu nenhum dos filmes novos. Eu quero ver a reação dele com aquela bagunça.
Ambas se entreolharam e Lene mordeu o lábio.
– Amiga, você está apaixonada por um fantasma? – Lene perguntou.
Arregalei os olhos.
– O que? – perguntei.
– Você quer ficar em casa, numa sexta-feira, assistindo filmes com ele...
Revirei os olhos.
– Nós somos amigos! – protestei. – Eu só estou mostrando para ele alguns filmes!
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The Edge of Great
FanfictionDesde a morte de sua mãe, Lily Evans parece estar tendo dificuldade em se encontrar. Até mesmo a música, que era sua grande paixão, se tornou algo doloroso. Tentando evitar as memórias tristes, ela e sua família se mudam para uma nova casa. Ao limpa...