The Donor - Português (Camren)

Parte 2

Demorei um pouquinho para att, mas estou aqui. Não esqueçam de ler as minhas outras traduções.

Para qualquer informação, meu twitter @TraducaoCamren

Boa leitura.

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— Meu nome é Lauren. Eu ouvi dizer que você está procurando por mim?

Dinah disparou de seu lugar com as meninas quando o celular caiu da minha mão e foi parar no chão de madeira. Minhas mãos estavam muito suadas para eu conseguir segurar o celular e meu coração palpitava rapidamente demais para sequer para pegá-lo.

— Mila, você está bem? — eu balancei minha cabeça rapidamente. — O que aconteceu? — meus olhos ainda estavam arregalados com a revelação. Sem pensar, peguei o celular da mão de Dinah e coloquei no ouvido.

— ...Você ainda está ai? — eu escutei o fim de sua pergunta.

— Sim, sim. Eu ainda estou aqui. Eu não sei bem o que dizer agora. — eu gaguejei; acenando para Dinah silenciosamente para ela tirar as garotas da sala. Eu a escutei dizer para elas terminarem de pintar em seu quarto, o que elas nunca tinham permissão para fazer, algo que Emelia gentilmente argumentou.

— Eu também, para ser sincera. — ela riu. Uma pausa significativa preencheu o ar, porém um sorriso estava se formando em meu rosto. Dinah voltou para a sala, me guiando até o sofá.

— Como você conseguiu esse número? — eu falei.

— Oh Deus, você não queria que eu te ligasse? Eu sinto muito mesmo. Eu só pensei...

— Não, não. Lauren. — os olhos de Dinah se arregalaram ao reconhecer o nome. — Eu estou tentando te encontrar há meses. Eu só não esperava receber uma ligação sua, então eu estou muito em choque agora. — eu expliquei.

— Sinto muito por chocar você então... e fazer você deixar cair o celular. Espero que seu chão esteja bem?

— Meu chão? Você não quer dizer meu celular?

— Não. Os pisos são mais difíceis de substituir.

— Uau. — eu ri dela. — Eu acho que você está certa. Isso é bastante surreal para mim agora. Eu não acredito que estou falando com você.

— Você não consegue acreditar? — ela perguntou incrédula. — Eu não consigo acreditar que alguém iria querer a minha doação, muito menos querer me encontrar.

— Você tem uma filha linda. — eu deixei escapar. Oh merda, por que eu disse isso? Eu não sabia se ela tinha me ligado interessada ou me pedindo para parar de procurá-la. Por que eu iria presumir que...

— Eu fico feliz em ouvir isso. — ela interrompeu os meus pensamentos. Sua voz estava cheia de tristeza, ela soava como se estivesse chorando. — Eu estou tão feliz em ouvir isso. — ela engasgou. Ela definitivamente estava chorando. Lágrimas voltaram aos meus olhos e antes que eu pudesse perceber, nós duas estávamos chorando no telefone. Não estávamos falando nada, apenas preenchendo a linha com fungadas e respirações profundas. Dinah me ofereceu um lenço de papel e fez um gesto para que eu colocasse no viva-voz, mas eu neguei.

— E ela é tão inteligente. E engraçada. E tão atrevida que eu provavelmente deveria te agradecer. — nós duas transformamos as lágrimas em pequenas risadas. — Ela está perguntando por você.

— É por isso que você estava me procurando? — eu assenti com a cabeça. Eu não tinha reconhecido o fato de que ela não podia ver a minha resposta até que Dinah me encorajou a falar.