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Luan: O problema é que a Maria Júlia sempre teve tudo o que queria, e olha o resultado ai.
Isis: O problema é que você se tornou um homem desconhecido. Não faz nem um ano que estou nessa casa, e vejo o quanto você é um homem amargurado, machista.
Luan: Você não...
Isis: Agora eu vou falar tudo que está engasgado aqui, nem que você me demita. - respirei fundo. - Você não faz nem questão de saber como os seus filhos estão, um idiota que nem merece ser chamado de HOMEM, de PAI. Bipolar, que em um dia é um homem de verdade, e no outro se torna um ser frio. Só pensa em si próprio, não se importou em sentar e conversar com os seus filhos, que são a sua família e que querendo ou não agora vão ter que conviver com aquela mulher. Você é tão cego, que não vê que ela quer te dar um golpe... Mas quer saber, tomara que você caia na dela.
Luan: Ficou bravinha porque queria dar o golpe primeiro.
Eu não me aguentei, e dei um tapa no seu rosto.
Isis: Meça as suas palavras, para se dirigir a mim a partir de hoje. Não tenho o mesmo dinheiro que você, mas sou feliz com o pouco que tenho. Trabalho para ter o que quero, não preciso de você ou de qualquer outro homem. Você é tão podre, que combina com aquela mulher. Com licença.
{Luan}
Ela saiu.
Eu falei aquilo no impulso, pra ela.
Subi para o meu quarto, e ali me tranquei.
{Isis}
Depois de descarregar, tudo o que eu queria falar.
Sai dali.
Estava no jardim, em um cantinho que eu acho que ninguém me veria.
E ali, me permiti chorar.

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