Joalin precisou se mudar do meio-irmão Bailey com que tinha um grande problema de convívio desde que se conheceram. um relacionamento a base de entregas e sarcasmo começou a dar lugar para carícias e um romance que não tinha aprovação da família ou...
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(Não sejam leitores fantasmas)
Não consegui olhar para a porta, mas naquele momento a música já tinha parado.
Trevor começou a se levantar e, antes mesmo que decesse da cama, foi lançado com um único golpe, e caiu no chão. Apertei os olhos, sem conseguir controlar o meu desespero e tentei tampar o meu corpo, já que eu tava apenas de calcinha e sutiã.
- Desgraçado!- vociferou Bailey, enquanto o agarrava pelos ombros e o acertava outra vez.
Trevor nem consegui reagir, pois os golpes vinham com frequência.
- Logo você, filho da puta? Como tem coragem de tocar nela?- ele gritava, enquanto o acertava outra vez.
- Bailey, amigo.- Trevor tentou dizer, mas mal mantinha o olho aberto. Uma risada saiu do fundo da garganta do Bailey.
- Amigo?- Bailey o golpeou mais uma vez.- você vai aprender a nunca mas tocar numa garota inocente!- gritava.
Tudo que conseguia era chorar e olhar aquela cena.
Bailey se sentou sobre os ombros do Trevor, mesmo o homem estando praticamente desacordado, e começou a acertar seu rosto repetidas vezes.
- Ei, Bailey!- alguém apareceu.- Que porra, você vai matar ele, caralho!
Bailey foi puxado para trás, massa conseguiu se desvencilhar e acertar mas alguns socos no rosto inchado do Trevor.
Só quando outros dois caras apareceram que conseguiram segura-lo, notei a quantidade de pessoas na porta do meu quarto assistindo aquilo como se fosse uma cena na TV.
Nunca me senti tão exposta e humilhada na minha vida.
- Você tá bem?- Bailey se soltou dos homens e correu até a minha cama, puxando a toalha da cabeceira e jogando contra meu corpo.- Joalin, me desculpa. Eu deveria ter acreditado. Me perdoe!
Eu não conseguia parar de chorar. Bailey colocou os Dedos na minha testa e eu os vi sujos de sangue, quando os afastou. Devia ser de quando eu bati na parede...
- O que vocês estão fazendo aqui ainda, porra!- gritou ele, para as pessoas na porta.- vou dar porrada em cada um que continuarem olhando!
Aos poucos, as pessoas foram indo embora e meu choro foi cessando.
- Joalin.- ele chamou.
- Não, Bailey.- solucei.
- A polícia já tá vindo, cara.- um homem apareceu na porta e Bailey assentiu.
