capítulo 12 ❤️

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( Não sejam leitores fantasmas👻

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Bailey ligou para o tal amigo e encomendou a pizza, depois colocou um filme de terror no antigo DVD que ficava em baixo da TV e eu o olhei enquanto lidava com o aparelho. Havia muito tempo que eu não usava DVD e eu estava empolgada.

Ele arrastou o cobertor para a sala e colocou o filme para passar. Nós sentamos, o cobertor envolta do nosso corpo, mas não nos tocamos nem uma vez se quer. As coisas não estavam totalmente normais, a verdade é que estava muito, muito estranho. É como se aquele momento fosse proibido, como se tudo estivesse indo contra a lei que diz que joalin e Bailey nunca ( em hipótese alguma) podem se tratar como pessoas normais. Eu não era normal perto dele e Bailey, definitivamente, não era um cara normal quando o assunto era eu.

Mas o que eu podia fazer? Apesar de a sua ideia de nós tentarmos nós dar bem era engraçada e completamente fora de contexto e naquele momento eu não soubesse se estávamos bem ou se não podíamos de fato estar, eu gostava de pensar que as coisas pudessem fluir. Talvez pudéssemos nos tornar amigos de verdade, uma vez que eu o conhecia como a Palma da minha mão e ele também me conhecia por dentro e por fora. Aquela ideia me deixava com uma caseira na garganta. Amigos ou não, Bailey era um filho da puta gostoso pra cacete e eu não ia negar isso, seria ainda mas difícil lhe dar com essa questão.

De qualquer forma, para alguma das duas coisas isso ia ter que prestar. Ou para nós destruir, ou para ficarmos bem de uma vez por todas.

E eu realmente estava cansado de brigar.

Bailey parou o filme e foi até a porta para pegar a pizza que havia pedido. Quando voltou, já carregava uma fatia enquanto segurava a caixa na outra mão.

Sua expressão agora estava mas relaxada e ele voltou a me olhar no rosto. Acho que aquilo significava que estávamos bem novamente.

Sorri e esperei ele se sentar para pegar um pedaço também. Quando mordisquei a fatia de pizza suculosa com mussarela e calabresa, quase morri e fui para o céu. Era a melhor pizza do mundo.

- Meu deus!- Falei, com a boca cheia.- o que tem aqui? Que gosto maravilhoso!

Ouvi sua risada e abri os olhos. Aquilo era tão bom que eu nem tinham percebido que tava com eles fechados.

Também não tinha percebido como o som da sua risada era agradável. Fiquei olhando para ele.

- A Inglaterra tem algumas qualidades melhores do que o pedacinho de bosta de onde você saiu.

- Pedacinho de bosta? Lembre-se de que você também mora lá.- quando falei isso, parei de mastigar e o encarei.

- O que foi?

- É que eu nunca parei pra pensar porque você tem um apartamento aqui em Cambridge e porque você está aqui, agora.

Ele engoliu o pedaço de pizza e deu de ombros, lambendo o queijo que havia restado na ponta de seus dedos.

𝕆 𝕀𝕟𝕖𝕤𝕡𝕖𝕣𝕒𝕕𝕠 ꧁𝐴𝑑𝑎𝑝𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜꧂Onde histórias criam vida. Descubra agora