Joalin precisou se mudar do meio-irmão Bailey com que tinha um grande problema de convívio desde que se conheceram. um relacionamento a base de entregas e sarcasmo começou a dar lugar para carícias e um romance que não tinha aprovação da família ou...
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Papai e sua mulher foram embora depois de três dia. Bailey não ficou em casa nesse tempo, parecia não suportar meu pai ou qualquer outra pessoa da família. Mamãe e sina foram logo depois. Eu sentia o quanto ela havia ficado chateada, mas não podia fazer muita coisa quanto a isso. Todos esperavam o melhor de mim e eu os mostrei isso, mesmo que custasse caro.
Avisei ao josh o que havia acontecido. Ele disse para eu ficar em casa o quanto eu quisesse e tomar esse tempo para me recompor. Josh era uma ótima pessoa, ele me prometeu que eu não arranjaria problema quando eu voltasse ao trabalho, mesmo que só tivesse trabalhado um dia.
Também não fui na faculdade o resto da semana. Any me ligou algumas vezes e eu disse que queria um tempo. Ela não insistiu.
Eu ficava trancada no quarto, só saia para comer alguma coisa ou tomar banho. Bailey as vezes abria a porta para da uma espiada e depois sumia. Certamente tudo havia ficado mas estranho do que sempre foi. Ao menos ele não levava mas ninguém em casa, principalmente mulheres.
Era tarde de sábado. Eu estava melhor, não pensava muito no que havia acontecido na segunda. Ou tentava não pensar. Bailey havia saído pela manhã, eu deixei o apartamento trancado e fiquei na sala, depois de passar a semana toda no quarto. Passava algo na TV, não sabia exatamente o que era até porque eu estava trocando mensagem com sina. Ouvi um barulho na porta e logo Bailey entrou. Ele me olhou, por um segundo parecendo surpreso, e estendeu uma sacola para mim.
- Estava em uma lanchonete com alguns amigos e trouxe isso pra você.- ele me entregou.
Peguei a sacola e olhei dentro.
Foi completamente estranho ver que Bailey trouxe um lanche do McDonald's pra mim. Nem em outra vida ele faria isso.
- Não colocou veneno aqui?- perguntei, realmente surpresa.
- Não.- ele riu e se sentou no sofá ao meu lado.
Eu nunca havia visto aquele sorriso em seu rosto. Era um sorriso que ele dava para amigos, mas pra mim sempre foi ironia e sarcasmo.
Olhei para ele tentando processar aquilo. Eu estava surpresa, enquanto o encarava de forma cética.
- Eu tô falando sério.- ele disse e pegou o lanche da sacola, mordendo um bom pedaço do hambúrguer.- viu? Não tá envenenado.
Sorri e agarrei o lanche, mordiscando. Eu estava com fome e o cheiro estava maravilhoso.
- Obrigada.- eu disse, com a boca cheia.
Ficamos lá, sentados enquanto olhávamos para a TV. Eu acreditava que ele não estava de fato assistindo, apenas olhando.
- Eu não entendo porque você quis ficar.- começou ele.- eu quase fiz com que você...
