Antes de voltarmos a porta, quero explicar tudo desde o começo, no caso como conheci PJ.
Eu era criança e tinha acabado de entrar em uma escola "nova", estava na segunda série cheguei quieta e me sentei. Aquela sala era uma bagunça, com todas aquelas crianças correndo, cheguei a ter medo. Estava pintando um desenho que a professora havia me dado, quando uma caixa de giz de cera bateu na minha cabeça, senti um dor e chorei, quando ouvi "ta chorando porque? Nem doeu" olhei para o lado e lá estava aquele garoto de camisa polo, calça jeans e tênis, bem simples. Porém pirracento, ali estava o sujeito que havia me machucado, a professora veio e fez ele pedir desculpas pra mim. Ele pediu e saiu, dali então nunca parei de reparar aquele garoto, um dia ele sentou-se ao meu lado e perguntou meu nome e eu disse "Lisa" ele disse "meu nome é João Pedro mas me chama de JP" e ai começou toda a minha paixonite naquele garoto abusado e metido.
Devem estar se perguntando onde a Rafa entra nessa história bom ela veio na sétima serie, metida e filinha de papai, veio falar comigo mas já perguntando o nome do meu amigo, eu curta e grossa disse "pergunta pra ele" ela fez cara de nojo e saiu foi na direção dele e perguntou e eu já pensando "que garota abusada" passamos por isso e me acostumei com ela. Criamos uma "amizade" ate eu enxergar que oque ela queria era chegar nele, mas o resto vocês já sabem.
Meu pai e minha mãe, bom...era um caso aparte ne afinal todos amamos nossos pais e mães mas eu não era muito chegada ao meu pai, ele era quieto, não me dava atenção e quase não me dirigia a palavra, sempre em meus aniversários minha mãe era a organizadora, a única coisa na qual meu pai se dirigia a mim eram minha escola e meus amigos, ah e não menos importante claro, ele SEMPRE odiou o JP, e eu nunca soube o porque...
Acho que era porque, as vezes JP era tema da conversa na hora do jantar, minha mãe dizendo como ele era um bom rapaz e de como ele seria um bom namorado pra mim. Meu pai não gostava nada do assunto dizia que JP não passava de "só mais um moleque" e que eu era muito nova para namorar e blá blá blá. E eu sempre tive muita vergonha de falar dessas coisas e então sempre tentava trocar de assunto ou acabava meu prato rapidamente para poder ir pro meu quarto.
Ah eu tenho um gato, Milo é o nome dele, tenho ele desde pequena e nos momentos em que me senti mais sozinha ele esteve comigo. Mas ele é um bagunceiro nato! Não pode ver uma caixa vazia que mergulha nela, a comida dele tem que ser do jeitinho que ele gosta, me acorda todos os dias me cutucando na barriga é quase um humano.
Vamos deixar o passado para mais tarde, vamos votar a porta!
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Minha vida ou quase isso
DiversosEsse é um pequeno diário sobre minha vida e as pessoas que já passaram por ela. Vou começar a contar do meu primeiro caso de amor ou quase isso.