Capítulo 31 - Hurt

498 72 75
                                    

**** 

Oi gente, demorei mas cheguei 

juro que o sofrimento ta no fim... 

Musicas do capitulo: 

Sober - Demi Lovato 

Anyone - Demi Lovato 

Boa leitura! 

**** 

Harry acordou sem motivo aparente, mas assim que abriu os olhos pegou Louis se levantando, ele estava indo embora, Harry não disse nada,  o observou partindo.

Era uma cena dolorosa para ele naquele momento, mas ele não fez nada para impedi-la. Abraçou mais o travesseiro, e piscou algumas vezes para impedir as lagrimas, era algo simples e necessário, mas naquele momento Harry se sentia abandonado. Ele afundou o rosto no travesseiro na tentativa de não sentir aquilo.

- Harry... – sentiu a mão de Louis em sua cintura – meu amor, está bem? – concordou – eu preciso ir – sussurrou delicado ao pé do ouvido – eu ficaria se pudesse, você sabe certo? –  concordou novamente – como você está acordado, me dê um beijo de despedida?

- não quero que vá – a voz baixa e falha quebrou Louis porque o fez perceber que a noite passada não foi o suficiente, Harry precisava de mais e infelizmente Louis não podia ficar com ele agora

- eu também não quero ir sun, mas eu tenho, me encontre no lago após o café, eu estarei lá te esperando está bem? – Harry se encolheu e sentiu o beijo carinhoso de Louis em seu ombro. – não irei embora sem que você se despesa de mim

- Tchau Louis...

- hey, não, assim não. Seja mais carinhoso comigo, seu capataz. – Harry riu fraco e Louis sorriu conseguindo o que queria. Harry o olhou e o poeta acariciou seu rosto devagar, percebeu uma pequena marca vermelha em sua bochecha enquanto limpava os rastros de lagrimas, porém, ele não falaria sobre isso agora. – me dê um beijo – o poeta pediu se inclinando para perto dele, Harry encostou os lábios no dele, de forma calma, delicada, havia cuidado ali e Louis desejou ficar e cuidar dele eternamente. Harry se afastou um pouco.

- você promete?

- o que?

- que estará no lago...

- sim amor, te esperarei. – o nobre sorriu fraco – tente dormir meu Harry, sonhe comigo, me encontre em seu sonho, eu estarei desperto te esperando – ele recitou lentamente e beijando seu ombro – você ficara bem amor?

-tentarei... me desculpe

- esta tudo bem Harry. Por mim, tente dormir okay? – o nobre concordou e contra sua vontade o poeta o soltou e saiu do quarto com cuidado. Depois de Louis sair, claro que Harry não conseguiu dormir então ele recorreu a sua segunda válvula de escape, ele escreveu e escreveu, e escreveu mais.

Quando a primeira luz da manha invadiu seu quarto ele já estava afundado em tantos pensamentos perturbadores e dolorosos que precisava de morfina, se sentou no closet e pegou uma das garravas que havia escondido, a abriu e começando a tomar se odiando por isso. 

Ele não tomaria tudo, não faria isso naquela hora certo?...mas o alivio o tomava, era como um sopro, sempre era e por isso ele sempre recorria ao vinho, ele não sentia nada, ou sentia tudo, dependia de quando bebia, mas naquele momento ele não queria sentir nada.

1665 {L.S}Onde histórias criam vida. Descubra agora