Capítulo 33 - Care

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oi oi gente, 

amaram golden? 

Musicas do capitulo:

Comfot - Rusty Clanton

Boa leitura!

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Harry acordou com sua cabeça estourando, seus olhos doíam  com o a ideia de abri-los. A realidade começou a alcançá-lo, os acontecimentos da noite anterior voltando a sua memória, se encolheu na cama querendo  ficar ali, morrer ali, as palavras de seu pai ecoavam. Começou a sentir a dor em seu pescoço e mandíbula, suas costas  também.

O seu corpo parecia pó, sua mente não funcionava direito, ele só conseguia processar que estava deitado, estava quente, estava de manhã pelo barulho, e só isso. Seu estomago revirava e ele sentia o gosto amargo na boca,  queria vomitar.  Se forçou a abrir os olhos, rastejou até a ponta da cama e escorregou saindo da cama sentando-se no chão, na verdade ele praticamente se jogou no chão.

-merda. Merda. Merda. – ele segurou o chão com força para o quarto parar de rodar. Estava bêbado demais para qualquer coisa. Bêbado demais. Começou a engatinhar até o banheiro, segurou o balde e deixou sair toda a toxina que tinha em seu corpo, era deplorável, mas ao menos seu cabelo não o atrapalhava.

Harry se sentia horrível, envergonhado, fraco, inútil e completamente vazio. Limpou a boca com as costas da mão, fechou os olhos apoiando a cabeça na parede. Tudo doía.

Ele não lembrava de nada, empurrou o balde para perto da fossa com o pé,  avistou um balde com água e uma toalha, o puxou e limpou a boca e o braço, queria limpar o paladar, e por isso pegou um pouco da água e fez um bochecho rápido.

Relaxou o corpo contra a parede. Havia um zumbido em seus ouvidos, estava tão claro, mas se sentia tão cansado,  queria dormir, mas estava cansado para fazer o caminho de volta.

Ele deitou-se ali mesmo, no chão frio, se encolheu o máximo que pode, se sentia desolado, queria sumir, queria ser outra pessoa naquele momento, ele desejou voltar a ser quem era antes, ele odiava esse versão dele.

Odiava que isso estava de volta, ele estava indo bem não estava? Ele estava....feliz....realmente feliz. Tentou se encolher mais mesmo não sendo possível, começou a pensar que talvez não fosse para ele, talvez ele não merecesse nada bom no final das contas, até que percebeu algo em seu cabelo, mexeu a cabeça para afastar o inseto, mas foi inútil porque o inseto descia em seu corpo. Reclamou sem força para levantar e seu pensamento foi até a memória do dia que Louis voltou para castelo depois de se despedir da irmã, ele lembrou do olhar do poeta a ele. Era um olhar tão sincero de desejo e saudades.

- h, está me ouvindo?... – a voz cuidadosa atingiu Harry em lugares horríveis, Louis estava ali? Ele havia visto ele nesse estado, ele havia visto, Harry tentou se levantar de forma sóbria, mas percebeu que o poeta o segurava pela cintura e o ajudava, notou também que ele estava sentado então ele estava li com ele a um tempo – venha, vamos deitar está bem? Está muito cedo. – a voz dele era calma e cuidadosa, ele se sentia levantando e percebeu que Louis fazia todo o trabalho, se sentiu pior.

Mas ele via a cama se aproximando e a ideia de lenções macies tomou sua mente e quando deitou a sensação foi de extremo prazer que o fez gemer de satisfação, o travesseiro acolhedor, as coberta quentes.

-hm...Louis - sussurrou se acomodando mais

Ele ouvia barulhos estranhos como de limpeza, se forçou a olhar, ele viu Louis se aproximar com um balde vazio que apoiou ao lado da cama no chão, os olhos de Louis o encontraram, sereno, calmo, tão calmo está o oceano que Harry queria mergulhar nele e se perder. Sentiu o toque do poeta em seu rosto, e presenciou a preocupação surgir no oceano, ele pensou ter visto lagrimas, mas  ainda estava muito intoxicado para ter certeza de qualquer coisa.

1665 {L.S}Onde histórias criam vida. Descubra agora