Capítulo 5 - A.m

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Oi gente! Tudo bem?

estão gostando?

Musica do capítulo: 

Surburbia - Troye Sivan

Patience - the Lumineers 

Boa leitura! 

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Os próximos três dias foram caóticos, acontece que logo após a primeira apresentação de Zayn, Niall e Liam juntos, uma carta dos pais do Harry chegou. Depois da entrega do papel, o duque não foi visto pelos próximos dois dias, nem mesmo Clara conseguiu entrar em seu quarto, pois o nobre tinha trancado a porta. Zayn e Niall também tentaram se comunicar com ele, porém foi em vão.

No terceiro dia, no calar da madrugada, Harry foi até o jardim na intenção de fazer uma caminhada, decidiu que iria pela cozinha, porque não haveria ninguém lá, ele caminho devagar, se sentia fraco, mas também não havia comido nada, então não era surpresa. Respirou fundo assim que chegou no jardim, queria sentir a brisa.

- boa madrugada Harry. –  olhou para o lado vendo o poeta fumando um cigarro, usando apenas uma camisa branca, fina ao ponto de ser um pouco transparente, uma calça preta justa, ressaltando cada curva do seu corpo, o nobre sentiu a timidez e o constrangimento o invadir e virou o rosto para que seus pensamentos não focassem em coisas erradas... como o peitoral do poeta e a virilha tão marcada. Harry sentia seus lábios secos e seu coração acelerado.

- boa madrugada. – falou rápido e caminhou dois passos para o lado, se afastando fisicamente dele para tentar afastar os pensamentos impuros que rodavam em sua mente.

- se recuperou?

- o que?

- se recuperou do que te machucou? – Harry foi obrigado a olha-lo e encontrou os olhos azuis claros o observando.

- o que?

- bom, eu suponho que algo tenha acontecido para que fossemos privados da sua presença por dois dias.

- ah... estou bem...

- gostaria de sentar?

- não! – o nobre disse se afastando um pouco, o poeta o olhou confuso e se inclinou para frente para sentar, fazendo sua camisa abaixar um pouco dando acesso a visão de Harry ao peitoral desnudo do menor.  Salivou e virou o rosto antes que fosse pego.

- você esta bem Harry? parece nervoso

- sim. Está tudo bem. Me desculpe. – o duque se virou rápido na intenção de voltar ao quarto, mas se sentiu fraco e sua visão ficou preta por um segundo. Sentiu algo forte e quente o estabilizar pela cintura, notou que eram as mãos de Louis que o segurava

- Harry... tudo bem? – a voz mansa perto de seu ouvido o fez estremecer – venha, você precisa comer algo – o poeta não o soltou, guiando o nobre até a cozinha. Ele se sentou na mesa, de cabeça baixa, não se atreveu a olhar na direção do menor. Louis, entregou a ele um copo de agua, o colocando na mesa a sua frente. O nobre ouvia barulhos ritmados, mas não levantou o rosto para ver o que acontecia, bebeu devagar a agua e até mesmo antes de terminar o copo, uma tigela com maça e bananas cortadas surgiu em seu campo de visão. – coma um pouco. – o nobre continuou em silencio, mas obedeceu o poeta.

1665 {L.S}Onde histórias criam vida. Descubra agora